O segundo maior rio da América do Sul está passando por uma das crises mais profundas de sua história.
A imagem é sombria. O vídeo que acompanha esta nota é impressionante. A histórica calha do Paraná é sentida em todos os pontos onde banha o segundo maior rio da América do Sul e particularmente em Misiones, cenas tão surpreendentes quanto preocupantes começam a ser observadas.
Na cidade de Montecarlo, ao norte da Tierra Colorada, um vídeo chocante foi divulgado nas últimas horas nas redes sociais, onde é possível ver a vertente mais crua da calha do rio Paraná. A falta de água ao largo da ilha de Caraguatay revela as rochas que antes estavam cobertas e escondidas no fundo da água.
Misiones Online aproximou-se do local e encontrou as imagens que preocupavam toda uma província.
Eles definem nossas estratégias
O Conselho Federal de Gestão de Riscos e Proteção Civil definiu linhas de ação na última terça-feira diante da “situação complexa” que as populações ribeirinhas estão atravessando com a descida do rio Paraná, que incluem alertas precoces, mapas dinâmicos e dados científicos organizações, informou o Ministério da Segurança.
A organização se reuniu no Paraná com a participação do Chefe de Gabinete de Ministros, Santiago Cafiero, a Ministra da Segurança da Nação, Sabina Frederic e autoridades da pasta Ambiental e das províncias afetadas, entre outros.
Cafiero sublinhou que o governo nacional “tem vindo a colaborar e a contribuir com conhecimentos e soluções para uma situação gravíssima como a que sofrem as províncias da zona há semanas”.
Agregó además que «el Presidente declaró la emergencia hídrica en la cuenca del Paraná (Decreto 482/2021) y cristalizó el trabajo que se venía llevando adelante, que incluye obras de infraestructura, de acceso al agua potable mediante un fondo hídrico de más de mil milhões de pesos”.
“O compromisso é avançar onde surgirem os problemas, sem olhar para o outro lado, com uma perspectiva federal e específica típica do trabalho articulado”, disse o responsável.
Por sua vez, Frédéric expressou a necessidade de “articular e coordenar as ações dos ministérios e agências nacionais nos níveis regional, provincial e municipal, junto com as Organizações Não Governamentais e a comunidade para fortalecer e otimizar a redução do risco de desastres”.
O que se busca também é otimizar “o gerenciamento da crise e a recuperação para atender as populações ribeirinhas, tanto no rio Paraná quanto em seu sistema tributário”.
O secretário federal de Articulação, Gabriel Fuks, disse que “queremos fazer um mapa com os pontos mais vulneráveis que podem ser afetados por esta emergência hídrica”.
E acrescentou que o que se pretende no Conselho é “um acordo entre as províncias e o Estado nacional” e que o plano de resposta “será estabelecido nessas comunidades, cidades e lugares específicos”.
Fuks, ao propor as principais linhas de ação, garantiu: «Colocamos à disposição de cada uma das diferentes organizações técnicas o acesso à informação, alertas, análises e mapas dinâmicos para acompanhar a situação como um todo com dados de organizações científicas para apoiar a Decisão -Fazendo processo”.
Neste sentido, solicitou às autoridades provinciais que se associem na utilização desta ferramenta, “de forma a enriquecer os planos de resposta georreferenciados com entradas de informação territorial e assim avançar na definição de um mapa comum que, além disso, possa incluir índices vulnerabilidades ».
Também participaram autoridades de proteção civil das províncias de Corrientes, Chaco, Formosa, Misiones, Buenos Aires, Córdoba, Entre Ríos, Santa Fé e da Cidade Autônoma de Buenos Aires, junto com membros das forças de segurança.
Misiones Online/Télam