Por ordem do Tribunal Federal de Paso de Los Libres (Corrientes) nesta quinta-feira, pelo menos oito batidas foram realizadas nas províncias de Misiones (eram três), Chaco e Santa Fe, nas quais os acusados ainda estão foragidos, pelo menos acusados na investigação por “falsificação de documentos públicos e privados”.
Na causa mãe da rota ilegal da soja, tem oito detentos. As incursões de hoje estão relacionadas com a investigação inicial.
Com uma ordem judicial, membros da Gendarmaria Nacional invadiram esta tarde as casas dos acusados, localizadas no quilômetro 7 de El Progreso, Departamento de 25 de Mayo, Colônia Aurora e Eldorado. O mesmo aconteceu em imóveis no Chaco e Santa Fé.
Em Misiones, a casa do empresário da Eldorado MA Ch. (acusado no caso) foi invadida. A medida do Tribunal Federal de Paso de Los Libres faz parte do processo judicial: “Acusado S. Rubén Enrique e outros por falsificação de documentos públicos e privados”.
A mega causa da rota ilegal da soja para o Brasil está tramitando na Justiça Federal de Oberá, Eldorado e Corrientes. Até o momento, conta com oito detentos, que cumprem pena em um presídio federal de Santa Fé.
Entre os detidos estão o ex-chefe do 9º Esquadrão Oberá da Gendarmaria Nacional, comandante Marco Antonio D. (50 anos), seu motorista; Ricardo G. (47 anos) e outro gendarme Também estão implicados: Marcelo Rubén DS (43 anos), empresário dos setores de supermercados e venda de carros em Oberá; Santiago M. (53 anos), da província de Córdoba, proprietário de um complexo turístico localizado em Florentino Ameghino; Juan Carlos T. (68 anos), engenheiro agrônomo e ex-professor universitário; e Francisco Eladio M. (61 anos), ex-policial e doleiro.
Há um mês, um empresário da Colônia Aurora entrou para a lista de detidos. O empresário que estava foragido, com mandado de prisão internacional, se entregou à Justiça Federal de Oberá, foi notificado do processo contra ele, absteve-se de testemunhar perante o Juiz e permanecerá preso. O detido foi acusado de “associação ilícita, contrabando de exportação agravado, fraude contra a administração pública”.
A associação ilícita que manejava a rota ilegal da soja para o Brasil tinha mecanismos bem estabelecidos em um esquema de suborno e cumplicidade, entre membros das forças de segurança e civis, que abriram caminho para caminhões carregados de grãos, rumo à fronteira de Misiones. país vizinho.
Os movimentos da referida organização vinham sendo acompanhados há muito tempo pela Justiça Federal. As investigações começaram há pouco menos de um ano, após denúncia da Procuradoria de Crimes Econômicos e Lavagem de Dinheiro (PROCELAC). Justamente a lavagem de dinheiro sujo era o forte do grupo criminoso, que atuava dentro e fora da Província.
Invasões e prisões anteriores
Os réus foram detidos em diversas operações que incluíram 15 batidas em residências localizadas em diferentes localidades de Misiones, incluindo Oberá, Panambi, El Soberbio, San Javier, Apóstoles, Colonia Aurora e Mojón Grande.
As ordens foram emitidas no âmbito de uma investigação que durou mais de dez meses, que incluiu várias intervenções telefónicas, monitorização, inquéritos fiscais e que foi realizada pela Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA).
Mais de 7 milhões de pesos e 50 mil dólares, reais e francos suíços foram apreendidos.
Também apreenderam máquinas de contagem de notas, sete armas, 298.000 quilos de soja e 350 sacas de milho totalizando 17 toneladas. No total, foram encontrados 32 veículos, um trailer e uma esteira rolante. Da mesma forma, especialistas especialistas terão a missão de analisar 23 celulares, 16 computadores, entre outros elementos digitais como câmeras de segurança.
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Misiones Online