Justiça
Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz — Foto: Reprodução/TJRS

O desaparecimento do menino Bernardo Uglione Boldrini completa 10 anos nesta quinta-feira (4). Dias depois, o corpo da criança de 11 anos foi encontrado sem vida, tornando o crime, em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, um dos casos policiais de maior repercussão no estado.

Nesta reportagem, o g1 mostra qual a situação dos principais personagens do caso. Os quatro réus foram a julgamento e acabaram condenados. A avó materna de Bernardo morreu antes mesmo dos júris.

Bernardo Boldrini foi morto aos 11 anos em 2014  — Foto: GloboNews

Bernardo Boldrini foi morto aos 11 anos em 2014 — Foto: GloboNews

Leandro Boldrini, pai da vítima

O médico foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Boldrini foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.

Atualmente, ele cumpre pena em regime semiaberto. Em março de 2024, Boldrini foi selecionado para uma vaga no programa de residência médica do Hospital Universitário, mantido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Leandro Boldrini deixa prisão para realizar última etapa de seleção para residência médica

Graciele Ugulini, madrasta

A madrasta foi condenada a 34 anos e 7 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Atualmente, ela cumpre pena em regime fechado no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre. Ela só terá direito ao regime semiaberto em 2026 e à liberdade condicional, em 2035.

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Juíza faz a leitura das penas da Graciele Ugulini

Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta

A amiga foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Atualmente, ela cumpre pena em regime semiaberto. Como há falta de vagas nos presídios do RS, ela está em prisão domiciliar e usa tornozeleira eletrônica desde outubro de 2023.

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Edelvânia Wirganovicz, condendada pela morte do menino Bernardo

Evandro Wirganovicz, irmão da amiga

O irmão da amiga foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por homicídio simples e ocultação de cadáver.

Ele já cumpriu a pena, que foi extinta em janeiro de 2024, e está solto.

Está em Liberdade Evandro Wirganovicz, envolvido no caso Bernardo em Três Passos

Jussara Uglione, avó de Bernardo

A avó de Bernardo morreu em agosto de 2017, um ano e meio antes do primeiro julgamento do caso.

Jussara era a única familiar do lado materno ainda viva na época do caso – a mãe do menino cometeu suicídio em 2010.

Avó do menino Bernardo Boldrini é enterrada em Santa Maria

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G1 RS