Foto: Ederson Nunes / CMPA / CMPA
O deputado estadual Leonel Radde (PT) é investigado por lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha por suspeita de agredir a companheira, de quem se separou recentemente, após um relacionamento de dois anos e meio.
Uma ocorrência foi registrada em 12 de abril pela mulher. Ela recebeu medida protetiva de urgência no dia seguinte, com validade até 12 de outubro deste ano e possibilidade de prorrogação.
Além de impedir aproximação e contato, a medida proíbe que Radde mencione publicamente o nome da ex-companheira. Procurado pela reportagem de GZH, ele afirmou que não pode conversar sobre o assunto, sob risco de descumprimento da medida.
A consulta de GZH ao político foi respondida com uma nota assinada pelo advogado dele (leia abaixo). A arma do deputado, que também é policial civil, foi apreendida.
Em live no Instagram no último domingo (30), sem citar o nome da ex, Radde afirmou:
— Tem coisas que não posso falar, mas em breve a gente vai poder chegar aqui e explanar as coisas exatamente como elas são, aí a justiça será feita — disse o deputado, que completou:
— Mentira a gente não vai aceitar, denunciação caluniosa a gente não vai aceitar, extorsão a gente não vai aceitar.
Os fatos registrados em 12 de abril, em boletim de ocorrência, teriam ocorrido quatro dias antes, na madrugada de 8 de abril, na casa onde os dois moravam. Uma confraternização com cerca de 10 pessoas era promovida pela filha do deputado, quando a mulher pediu para baixarem o volume, alegando que queria dormir. Isso deu início à discussão presenciada por testemunhas. Apesar de viverem no mesmo local, ambos afirmam que já estavam separados.
Foi a partir da discussão, conforme a versão relatada pela mulher na delegacia, que Radde a teria segurado pelos pulsos e a machucado. O deputado confirma a discussão, mas nega agressão. Um exame de corpo de delito foi realizado e apontou “equimose heterogênea (parecida com hematoma) no antebraço esquerdo, medindo sete por quatro centímetros”.
Em 19 de abril, Radde registrou um boletim de ocorrência por extorsão e denunciação caluniosa. O relato dele é de que, em 29 de março, a mulher teria pedido R$ 100 mil para sair de casa, mas os dois não teriam chegada a um acordo, e que ela o denunciou por violência doméstica dois dias após um pedido judicial de separação feito por ele.
O advogado Eduardo Amorim de Mattos, que defende Leonel Radde, se manifestou por meio de nota; leia a íntegra:
“Procurado pela reportagem da Rádio Gaúcha, a assessoria jurídica do deputado Leonel Radde informa que o parlamentar encontra-se impedido de manifestar-se sobre a pauta em questão devido à ordem judicial. Informa, ainda, que os devidos esclarecimentos serão prestados em momento oportuno e que o deputado é vítima de crime. Por fim, reafirma o seu compromisso com a luta antifascista reforçando a convicção de que leis relevantes não podem ser utilizadas para acobertar crimes de qualquer natureza.”
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Gaúcha ZH
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