Foto: Reprodução
Os dois filhos e uma nora de um homem de 76 anos deixado na calçada em frente a uma casa em Montenegro, no Vale do Caí, viraram réus pelo crime de expor a perigo a integridade e a saúde física ou psíquica da pessoa idosa. Um dos filhos ainda responderá por abandono de pessoa idosa, ambas as infrações previstas no Estatuto do Idoso. A juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Montenegro, Vanessa Silva de Oliveira, aceitou nessa terça-feira (17) a denúncia feita pelo Ministério Público.
Conforme a denúncia do MP, o crime foi praticado por motivo torpe, em razão da briga familiar frente aos cuidados com o pai. Os réus são Leandro Edson Selbach, que aparece nas imagens deixando o idoso na calçada, Max Lisandro Selbach e Naira Maria Dutra, moradores da residência em frente ao local onde o idoso foi deixado. Os réus têm prazo de 10 dias, a partir da intimação, para responder à acusação.
O caso
O caso ocorreu em 18 de agosto, quando imagens mostraram um homem chegando de carro em frente à residência do irmão, deixando uma cadeira de praia próximo ao portão e carregando o pai até o local. Ele bate palmas e depois vai embora. O idoso permaneceu ali por cerca de 15 minutos.
À polícia, o homem que aparece no vídeo alegou que agiu dessa forma pois teria visto o irmão dentro de casa. O irmão confirmou que estava no local, mas alegou que estava no quarto, tinha acabado de acordar e que não ouviu a movimentação. No entanto, por meio de mensagens obtidas pela investigação, a polícia afirma ter descoberto que o morador da casa e a esposa combinaram de ele dizer que não havia percebido a chegada do pai.
O idoso, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) por três vezes e possui dificuldades de locomoção, está internado em uma instituição de longa permanência desde 21 de agosto.
Contrapontos
Max Lisandro Selbach e Naira Maria Dutra estão sem advogado. Em contato com GZH, Naira afirmou que não iria se manifestar sobre a acusação.
A defesa de Leandro Edson Selbach disse que “ainda não foi informada sobre eventual denúncia, nem sobre possível recebimento desta pelo Judiciário” e que “Leandro é inocente”. Confira a nota na íntegra:
“A defesa ainda não foi informada sobre eventual denúncia, nem sobre possível recebimento desta pelo Judiciário. Ainda não tivemos acesso ao inteiro teor da investigação, nem ao relatório final do delegado. A defesa solicitou diversas diligências dentro do inquérito policial com o intuito de esclarecer os fatos que foram distorcidos em um vídeo editado, no entanto ainda não tivemos acesso aos resultados destas diligências. Leandro é inocente, e isso ficará devidamente esclarecido em eventual instrução processual que por ventura se faça necessária”.
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Gaúcha ZH
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