A Justiça de Farroupilha , na Serra do Rio Grande do Sul, determinou que a Polícia Civil realize novas investigações sobre a morte de José Dougokenski, ex-marido de Alexandra Dougokenski. Ele foi encontrado morto em 2007, num caso inicialmente concluído como suicídio. A família suspeita que ele tenha sido morto e por isso o caso foi reaberto. O juiz Enzo Carlo de Gesu acolheu pedido do Ministério Público e do assistente de acusação para que 15 testemunhas sejam novamente ouvidas. O magistrado determina que a polícia vá até a casa, em Linha Julieta, interior de Farroupilha, para ver se ela ainda existe e para que lá possa ser feita a reconstituição do caso. Por fim, o juiz manda que a Polícia Civil busque o registro de ligações à Brigada Militar do dia 5 de fevereiro de 2007, quando o crime aconteceu. A determinação da Justiça no processo sobre a morte do ex-marido é do dia 19 de dezembro, com as partes intimadas na segunda (16). “Isso não significa culpabilidade, apenas a reabertura da investigação, porque há novos documentos apresentados que merecem apuração. Mais para a frente, pode ser oferecida denúncia, caso se comprove a responsabilidade dela, ou pode ser feito o pedido para rearquivamento”, explica o promotor Evandro Kaltbach. Essas são as primeiras determinações de investigações no processo, que foi reaberto em 2021 a pedido do Ministério Público. Após a morte do garoto Rafael Winques, a família viu semelhanças na forma com ele foi morto e a de José, como explica a advogada. Alexandra é acusada de matar o filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em maio de 2020.
G1 RS