Justiça
Fotos Arquivo pessoal e Reprodução Foto: RBS TV / Arte ZH

O Tribunal de Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul e tornou réu o médico André Lorscheitter Baptista, 48 anos. Ele é acusado de matar a esposa Patrícia Rosa dos Santos, 41 anos. O crime aconteceu no dia 22 de outubro, no bairro Igara, em Canoas. O profissional está preso na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) desde o dia 29 de outubro.  

O juiz Diogo de Souza Mazzucatto Esteves, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Canoas acolheu a denúncia feita pelo promotor de Justiça, Rafael Russomanno Gonçalves no dia 29 de novembro. 

Baptista vai responder pelos crimes de feminicídio e fraude processual. Ele será julgado com os agravantes da vítima ser mãe de uma criança (filho do réu); menosprezo ou discriminação à condição de mulher; emprego de veneno e também recurso que dificultou a defesa de Patrícia. 

Investigação

De acordo com a Polícia Civil, Baptista colocou remédio em um sorvete para fazer Patrícia dormir. Depois, teria administrado uma medicação para que a esposa não sentisse dor e injetado outro remédio para matá-la. O laudo da perícia divulgado no dia 25 de novembro apontou presença de dois sedativos no organismo da vítima.

No dia 1º de novembro, o Samu de Porto Alegre apontou que um frasco de sedativo foi furtado durante um plantão de Baptista.

Conforme nota enviada pela Secretaria Municipal da Saúde da Capital, o furto aconteceu às 7h do dia 21, na véspera da morte de Patrícia. Neste horário, o médico estaria fazendo a troca do plantão. Ele trabalhava para uma empresa terceirizada que prestava serviços ao Samu da Capital e de Canoas.

Durante a investigação, a Polícia Civil realizou uma operação no prédio onde seria o consultório do médico. No local, que fica no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, foram encontradas caixas de medicamentos, incluindo ampolas de sedativos e relaxante muscular. Essas substâncias teriam sido injetadas na vítima.

Procurado pela reportagem, o advogado Luiz Felipe Magalhães, responsável pela defesa de Baptista, afirmou que não irá se manifestar sobre a decisão. 

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Gaúcha ZH