Justiça
Foto: Reprodução

A aposentada Marlene Fátima Côrrea, 65 anos, moradora da área rural de Carazinho, vive uma situação incômoda e inesperada, ela teve a aposentadoria suspensa pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em janeiro deste ano, depois de ter sido dada como morta pelo sistema. 

Ao buscar por explicações no INSS, ela descobriu que seu nome constava em óbito, que ela teria morrido no estado do Mato Grosso.

Marlene contou a reportagem do Grupo Gazeta que o valor que ela recebia era de um salário-mínimo (R$ 1.412,00), utilizado para pagar as despesas de casa e para comprar remédios para o esposo, que está doente e não pode mais trabalhar. Os dois que foram acolhidos por um amigo em um sítio na saída para Saldanha Marinho. 

“Quem tem me ajudado com alimento é o Centro de Referência de Assistência Social o (CRAS) da cidade de Carazinho, e o dono do sítio onde estamos morando de favor, nunca me imaginei passado por uma situação dessas, pois estou aqui bem viva”, destacou.  

Ao investigar a situação, se descobriu que o problema aconteceu depois da morte de uma mulher com mesmo nome e idade de Marlene, em Nova Mutum, no estado do Mato Grosso.  

Embora a coincidência do nome, algumas informações das duas são diferentes, pois a Marlene de Carazinho sempre votou, já a outra que faleceu nunca participou de nenhuma eleição.  

O caso foi parar na justiça e conforme informado a nossa reportagem, em audiência na semana passada, o juiz pediu mais tempo para análise do caso.

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Gazeta Carazinho