Boldrini no primeiro dia do julgamento. Foto: Três Passos News
Respondendo a questionamentos da imprensa no intervalo do júri desta terça-feira (21), em Três Passos, Rodrigo Grecelle, um dos advogados de defesa de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo e acusado de ser o mandante da morte do filho, em 2014, afirmou não existir nenhuma “prova cabal” do envolvimento dele no assassinato.
— Nenhuma (prova cabal do envolvimento dele). As delegadas foram categóricas em dizer isso. Não tem prova cabal. A única prova que se tentou fazer foi o receituário, a assinatura. Uma prova pericial que o Instituto Geral de Perícias (IGP) foi categórico, dizendo: “Olha, é inconclusivo, não temos como afirmar — declarou.
Segundo o advogado, os depoimentos das delegadas de polícia Caroline Bamberg e Cristiane de Moura e Silva Braucks demonstram fragilidade nos elementos. Ele criticou ainda a escolha da Polícia Civil de prender Leandro ao invés de implementar uma escuta ambiental.
— As duas delegadas disseram categoricamente que as conversas entre o Leandro e a Gracielle eram emitidas dentro do ambiente doméstico, e o único meio probatório capaz de obter essa captação seria uma escuta ambiental. Se o aparelho não funcionou no dia necessário, se aguardasse a representação pela prisão temporária. Não ia mudar em absolutamente nada e hoje nós teríamos a prova de que ele não teve qualquer envolvimento — alegou.
Questionado sobre o que seria uma escuta ambiental, Grecelle explicou:
— Escuta ambiental é um aparelho dentro da residência sem as pessoas saberem. Você vai obter o que as pessoas estão conversando. É colocado um aparelhinho invisível. A pessoa não sabe que está sendo captado o áudio e, esse áudio é, mediante a autorização judicial, utilizado no processo como prova.
Antes da sessão desta terça-feira, Boldrini teve uma crise nervosa por deixar de tomar a medicação, afirmou o advogado de defesa, acrescentando que o réu não voltará para o plenário neste segundo dia de júri.
— Ele hoje apresentou uma crise. O corpo clínico daqui entrou em contato com o corpo clínico lá da PASC (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas) e a informação que nós temos é que ele parou de tomar uma medicação que ele vinha tomando lá. Então, em razão da ausência desse medicamento, ele teria começado apresentar alguns sintomas. Me parece que agora medicado as coisas podem voltar ao normal, vamos aguardar. Hoje ele não retorna mais — pontuou.
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