Justiça
Leandro Boldrini foi condenado há 33 anos e 8 meses de prisão. Foto: Arquivo/TP News

O pai do menino Bernardo Uglione Boldrini responde a um processo de ética profissional junto ao Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers). O procedimento estava em fase de diligências. As sanções são desde advertência até cassação do registro de médico.

No Facebook, uma Petição Pública pede a cassação do registro médico de Leandro Boldrini conforme abaixo:

Para o Conselho Regional de Medicina do RS – Cremers

Leandro Boldrini, oficialmente condenado há 33 anos e 8 meses, pela morte de seu filho Bernardo Uglione Boldrini, como sendo o mentor e fornecendo meios para a execução do crime. Leandro Boldrini forneceu receita médica para a compra do medicamento que matou seu próprio filho, bem como articulou a execução e montou seu álibi.

Diante da falta ética e descumprimento ao juramento de salvar vidas, não tendo sequer se comprometido em salvaguardar a vida do próprio filho, solicitamos a cassação do seu registro médico.

Número de registro 024710 – Leandro Boldrini – Especialidade Cirurgia Geral (RQE 16717)

https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR114226&fbclid=IwAR0D2BBjYbQWFgPKT7pl8cQ-h2v_d644jT2ug3wcATeY52na6tNLon1Tfng

Entenda o caso

O médico foi condenado à prisão, em março de 2019, pela morte do filho. O Cremers havia aberto uma sindicância assim que, em abril de 2014, veio à tona o assassinato do menino, de 11 anos. A corregedoria da entidade, no entanto, aguardava o resultado do julgamento para dar sequência ao procedimento.

A previsão é de que o médico permaneça no regime fechado até 2027. Quando conseguir a progressão para o semiaberto, Leandro poderá deixar o presídio durante o dia para trabalhar, devendo retornar à noite. Se tiver o registro profissional cassado, a liberação para trabalhar pode ficar comprometida.