Justiça
Mélani Danielly Aguiar Maia (Foto: reprodução/redes sociais)

Uma mulher de 40 anos de idade denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) vai a júri nesta quinta-feira (8), em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, pelo homicídio com dolo eventual de uma jovem de 20 anos.

No dia 27 de agosto de 2020, a ré aplicou uma injeção de silicone industrial em Mélani Danielly Aguiar Maia e, quatro dias depois, a vítima morreu no hospital local.

Segundo a denúncia do MPRS oferecida à Justiça em outubro do mesmo ano, a causa da morte foi “síndrome séptica secundária à injeção de silicone industrial” após lesões em decorrência de aplicação clandestina, em local impróprio. O fato ocorreu em uma pensão onde Mélani estava passando alguns dias. A ré não possuía a devida formação profissional e técnica na área da medicina.

O entendimento do Ministério Público é de que a ré assumiu o risco de matar a jovem. A aplicação do silicone industrial foi nas nádegas e no quadril da vítima e, passadas algumas horas do procedimento, ela passou mal e teve de ser encaminhada para o Hospital Santa Cruz. A morte ocorreu no dia 31 de agosto de 2020. Esse tipo de material é destinado para a limpeza de carros, peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros e outros.

A ré responde ao processo em liberdade.

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