Um estudo da revista Discover de fevereiro deste ano revela que o Oceano Atlântico desaparecerá devido ao movimento das placas tectônicas. Além disso, o encontro entre as crostas continentais e oceânicas levará à formação de um “supercontinente”. Os fenômenos podem acontecer em aproximadamente 200 milhões de anos.
O Atlântico, formado há 150 milhões de anos pela separação dos continentes África e Europa, está destinado a fechar novamente. A conclusão é apoiada por novas descobertas no estreito de Gibraltar e no Mar Mediterrâneo.
— À medida que as placas tectônicas vão se movimentando, elas vão alterando a distribuição dos ambientes ocupados por organismos terrestres e também onde estão os nossos mares, o nosso oceano. — explica Paulo Horta, professor da UFSC com doutorado em biogeografia.
Formação de um “supercontinente”
O professor também explica o fenômeno de subducção, que deve ser responsável pela formação do “supercontinente”.
— A subducção ocorre quando as placas antigas, que são mais densas, começam a deslizar para baixo das placas mais novas, que são de baixa densidade. O oceano, a partir deste momento, começa a encolher.
— A expectativa é de mais de 200 milhões de anos para que isso aconteça, mas esse encontro dos continentes pode se dar novamente — pontua Paulo sobre a possibilidade do surgimento de um “supercontinente”.
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