Polícia
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Completou três meses, neste último sábado (9), o desaparecimento de Hellen Natália de Freitas Lopes, de 24 anos. Enquanto a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), continua investigando o caso, a família da jovem desaparecida segue sem respostas concretas do seu paradeiro e clamando por justiça. O ex-namorado da desaparecida e suspeito pelo crime, por enquanto, segue preso preventivamente.

Na última vez em que Hellen foi vista, no dia 09 de dezembro de 2023, ela estava acompanhada de seu ex-namorado e uma amiga em um posto de combustíveis em Bento Gonçalves. Poucos dias após seu desaparecimento, um suspeito foi detido, identificado como seu ex-companheiro, que já possuía histórico de agressões contra Natália.

Em seu depoimento, o homem alega desconhecer o paradeiro de Lopes, embora suas declarações apresentem inconsistências em relação às informações coletadas pela polícia. Ele permanece atualmente sob prisão preventiva, sujeito a ser libertado caso não surjam evidências suficientes de seu envolvimento.

Atualmente, a investigação aguarda os resultados de provas técnicas, incluindo a quebra de sigilos telefônicos. Em janeiro, a perícia encontrou vestígios de sangue e possíveis materiais orgânicos na residência e nos veículos do suspeito, porém ainda não foi divulgado se o DNA corresponde ao de Hellen.

A Delegada responsável pelo caso, Deise Ruschel, em resposta à reportagem do Grupo RSCOM, mencionou que há diligências pendentes, sem fornecer detalhes adicionais sobre o andamento das investigações.

Família aguarda respostas e quer justiça
Desde que Hellen desapareceu, seus familiares estão em busca de informações para encontrá-la. Em janeiro, completando um mês desde o sumiço, familiares e amigos protestaram em frente à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bento Gonçalves, exigindo maior rapidez nas investigações.

Segundo informações, quando tentam contato com a polícia, os familiares não obtêm respostas concretas. Segundo Lidiane Pereira, tia da desaparecida, “o sentimento é de injustiça”. “É triste não ter uma notícia, independente do que aconteceu”, declarou.

Ela também relata que a relação de Helen com a família era maravilhosa. Lidiane afirma que Hellen era uma garota muito feliz, alegre e educada. “Eu sou irmã da mãe dela, mas considerava ela como uma filha”, relatou.

A tia diz ainda estar indignada com a falta de resultado dos testes de DNA, quebra de sigilo telefônico e imagens de câmeras próximas à casa do suspeito. Sobre a expectativa de rever Hellen, Lidiane respondeu não ter esperança de encontrar ela viva, mas disse que só vai descansar quando descobrir o que realmente aconteceu.

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