Na quinta-feira, 18, a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias do RS realizaram a Reprodução Simulada dos Fatos (reconstituição) do caso Rafael Mateus Winques, na cidade de Planalto. A mãe do menino, Alexandra Dougokenski, de 33 anos, precisou de atendimento médico ao se sentir mal, a caminho da reconstituição. Ela assumiu a autoria e é a principal apontada pelo crime.
No local do crime, a sequência de eventos foi refeita. As autoridades investigam a versão relatada pela mãe do menino, Alexandra Dougokenski. Ela alega que causou a morte do filho, sem querer, com uma superdosagem de remédios contra a ansiedade.
A reconstituição iniciou por volta das 21h e durou cerca de três horas. De acordo com o delegado Ercílio Carletti, a presença de Alexandra foi solicitada pela defesa, que sustenta a tese de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Um boneco foi utilizado pela perícia para simular o corpo do menino Rafael, com o peso de 40 quilos e estatura do menino de 11 anos. O delegado Eibert Moreira comentou que Alexandra se emocionou muito no momento em que teve que mover o boneco. Ela não carregou o boneco, pois estava fraca e debilitada. Ainda de acordo com o delegado, Alexandra teria condições de carregar o corpo sozinho.
O advogado da mulher, Jean Severo, acompanhou tudo de perto, em entrevista a imprensa ele sustentou a versão apresentada desde o inicio, que Alexandra agiu sozinha e não teve intenção de matar o filho, ele alega homicídio culposo. A Polícia Civil segue com a linha de homicídio doloso, que a mãe do menino teve intenção de matar.
Sobre o caso
Na manhã do dia 15 de maio, Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael Mateus Winques, de 11, anos, disse à polícia que o filho havia desaparecido de casa durante a madrugada. Depois de dez dias de buscas, Alexandra confessou que matou o filho, encontrado na casa ao lado da residência da família, dentro de uma caixa. Alexandra Dougokenski está presa de forma temporária no Presídio Feminino de Guaíba.