Alexandra Batista Dougokenski prestou novo depoimento à Polícia Civil no último sábado, 30 de maio, e manteve a versão sobre a morte do filho Rafael Mateus Winques, 11 anos, que foi encontrado morto na última segunda-feira, 25 de maio, em Planalto depois de ficar dez dias desaparecido.
Alexandra está presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba e foi ouvida no Palácio da Polícia em Porto Alegre. O depoimento foi acompanhado pelo delegado Ercílio Carletti, titular da Delegacia de Polícia de Planalto e responsável pelo caso e pelo delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Eibert Moreira Neto.
Em entrevista ao Grupo Chiru na segunda-feira, 1º de junho, Carletti informou que a tese da defesa segue a mesma, que a morte teria ocorrido de forma acidental. Que após administrar dois comprimidos de Diazepam, encontrou o menino sem vida no quarto e depois arrastou o filho até a garagem de uma casa ao lado onde a família vivia.
A defesa de Alexandra questiona o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) que aponta morte por estrangulamento, mas, o delegado disse que esteve no local onde o corpo foi encontrado, acompanhou todo o trabalho da equipe do IGP e o corpo do menino apontava diversos sinais de que a morte seria por estrangulamento.
Com relação aos motivos que teriam levado esta mãe a matar o filho, Carletti preferiu não falar sobre o assunto. O delegado ressaltou que esta questão está sendo analisada pela equipe com muito afinco e cuidado, para que não se crie um motivo e depois esse motivo seja desmentido.
Finalizando, o delegado informou que assim que a Polícia Civil tiver o que teria motivado o crime será revelada.
A defesa de Alexandra afirma que não há motivação neste crime, pois o que ocorreu foi uma tragédia familiar. A defesa deve seguir a linha de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A Polícia Civil também apura se outras pessoas estariam envolvidas no crime.
Rádio Chiru