Um homem foi morto enquanto trabalhava, em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na segunda-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de ter cometido o crime era chefe da vítima e a motivação do assassinato teria sido uma desavença por conta do horário estipulado para o intervalo do café. A empresa nega que o suspeito era chefe da vítima e diz se tratar de um colega.
A vítima, identificada como Marcelo Camilo, 36 anos, chegou ao hospital com um ferimento no coração causado por duas perfurações de objeto cortante e sofreu três paradas cardíacas antes de morrer.
Vítima foi socorrida por colegas e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos no coração — Foto: Reprodução
Confira, abaixo, o que se sabe e o que falta saber sobre o caso.
- Quem era a vítima?
- Quem é o suspeito?
- Qual era a relação entre os dois?
- Qual foi a motivação do crime?
- Como a vítima foi morta?
- O suspeito já foi preso?
- O que diz a empresa em que os dois trabalhavam?
1. Quem era a vítima?
O homem que morreu foi identificado como Marcelo Camilo, de 36 anos. Ele trabalhava na empresa de revestimentos industriais Sulcromo.
2. Quem é o suspeito?
O principal suspeito de ter cometido o crime não teve sua identidade revelada. De acordo com a Polícia Civil, ele era chefe da vítima e havia determinado que os funcionários só poderiam tomar café durante uma determinada faixa de horário. O autor do crime, no entanto, não tinha apresentado comportamento violento na empresa antes do episódio.
O homem tinha no histórico policial um registro de ocorrência por ameaça. Ele é considerado foragido pela polícia e teria fugido do local caminhand
O diretor da Sulcromo, Alexandre Ely, no entanto, nega que o suspeito fosse chefe da vítima, mas colega. Segundo ele, o homem também era operador, mas tinha mais tempo de empresa. Internamente, o suspeito era considerado um “bom profissional”, de acordo com Ely.
3. Qual era a relação entre os dois?
De acordo com a Polícia Civil, a determinação de um horário específico para tomar café havia gerado discussão entre a vítima e o suspeito do crime na semana anterior e horas antes do crime.
O diretor da Sulcromo, Alexandre Ely, diz que ambos eram colegas de setor na empresa, e não chefe e subordinado. Segundo ele, os dois haviam trabalhado juntos no sábado, quando um deu carona para o outro.
4. Qual foi a motivação do crime?
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a motivação do crime teria sido um desentendimento por conta do horário estipulado para o intervalo do café. A vítima teria ido ao local estipulado para esse intervalo em um horário diferente, o que deu início à discussão. O chefe, então, usou um instrumento para agredir o subordinado.
A polícia abriu investigação para apurar se o objeto usado no crime, uma espécie de chave, era um instrumento de trabalho ou se pertencia ao suspeito. De acordo com a polícia, o suspeito e a vítima já haviam discutido sobre o horário do café na semana anterior e horas antes do crime.
O diretor da Sulcromo, Alexandre Ely, diz que o local onde o homem foi golpeado não é o espaço reservado para o café, e sim uma espécie de almoxarifado. Segundo ele, o café é servido fora do ambiente da empresa. Ele diz que a empresa ainda busca entender o que aconteceu dentro da sala.
5. Como a vítima foi morta?
A vítima chegou ao Hospital da Unimed de São Leopoldo com ferimentos no coração causados por duas perfurações de objeto cortante e sofreu três paradas cardíacas antes de morrer. Os ferimentos teriam sido causados por uma espécie de chave. Veja abaixo foto do objeto
Imagens da câmera de segurança da empresa mostram a vítima saindo de uma sala com a mão no peito e cambaleando. A polícia investiga se objeto usado para matar a vítima, uma espécie de chave, era usado no trabalho ou se pertencia ao suspeito do crime.
6. O suspeito já foi preso?
Não. A Polícia Civil não divulgou a identidade do suspeito, mas informa que ele teria fugido do local caminhando. Ele é considerado foragido.
7. O que diz a empresa em que os dois trabalhavam?
Em nota, a empresa lamentou profundamente a morte e se solidarizou com a família e com amigos de Marcelo Camilo. A empresa ainda informa que “está prestando toda assistência à família do funcionário, bem como colaborando com as autoridades para elucidar os fatos”.
Segundo o diretor da Sulcromo, Alexandre Ely, o suspeito não era chefe da vítima, e há uma “relação ótima” entre supervisores e subordinados.
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G1 RS