
A Polícia Federal deflagrou, na última terça-feira (8), a Operação Odium para investigar as denúncias contra um perfil de rede social suspeito de disseminar discurso de ódio, apologia ao nazismo e ataques xenofóbicos em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
Os agentes da PF cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do investigado, que também teve o celular apreendido. De acordo com a PF, a ação buscava impedir a continuidade das ações criminosas e desarticular células extremistas com atuação voltada à propagação de ideologias racistas e neonazistas.
Segundo a colunista Mirelle Pinheiro, do Portal Metrópoles, o alvo da operação era Matheus Secco Borba, de 22 anos. Ele foi preso pela PF.
Ainda conforme a colunista, esta é a terceira vez que ele é alvo de mandado por crimes semelhantes, tanto na PF como na Polícia Civil. As investigações começaram a partir de uma denúncia anônima recebida pela Ouvidoria da Polícia Federal, relatando a distribuição de material impresso com discurso de ódio em Novo Hamburgo.
Também foram identificados cartazes com conteúdo racista e de apologia ao nazismo.
‘Não é preconceito, apenas ciência’

A coluna do Metrópoles teve acesso aos perfis que Matheus mantinha nas redes sociais. Neles, havia publicações com fotos do investigado usando fardas e exibindo armas do Exército, além de postagens e republicações com teor transfóbico e de intolerância.
Em um dos posts compartilhados, uma página chamada “Brasil Direita” afirma: “Thammy (Miranda) não é pai porque não é homem e Pablo Vittar nunca será mãe porque não é mulher, e isso não é nenhum preconceito, é apenas ciência!”.
Outro texto replicado por Matheus diz: “Homem é homem, querendo ou não, e mulher é mulher, querendo ou não. Nasceu homem, vai morrer homem. Nasceu mulher, vai morrer mulher.”
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Samuel Rocha | Portal Catve.com