Alexandra Dougokenski vai prestar novo depoimento, em Porto Alegre, neste sábado (27) à tarde. Os advogados mantêm a tese de que Rafael morreu horas depois de ela dar o remédio a ele.
“Quando viu que o menino tinha falecido ali, não soube o que fazer, e tentava poupar que o irmão visse aquela situação. E explica, assim, por que escondeu o corpo e ludibriou a autoridade policial esses dias todos”, justifica Gustavo Nagelstein, sustentado a ideia de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
“Se ela tivesse dolo, não iria buscar uma corda de varal para estrangular o Rafael. Ela teria feito isso com as mãos”, pontua Jean Severo.
A polícia sustenta que não foi homicídio culposo, e sim doloso, com intenção, e que ela matou o filho com a corda.
“A mãe planejou o crime. Ela premeditou o crime. Não foi algo de ímpeto. Algo de momento. De fúria. Houve todo um planejamento que levou a morte do Rafael”, afirma o delegado do caso, Joerberth Pinto Nunes.
G1 RS