Polícia
Foto: Arquivo Pessoal

Jiani da Silva Vicente, 43 anos, morta na madrugada desta terça-feira (07), no centro de São Borja, havia solicitado medidas protetivas contra Almir Rogério Alves, 37 anos, suspeito de ser seu assassino, em dezembro de 2022 e estavam vigentes desde o dia 12 daquele mês.

No entanto, mais recentemente ela havia solicitado revogação de tais medidas alegando ter reatado a relação com o companheiro, motivo pelo qual não necessitava mais de tal proteção, segundo informou na tarde desta terça-feira, a delegada de Polícia Civil (PC), Elisandra Matoso Batista, de São Borja, em entrevista coletiva.

O CRIME

Após o crime, a Brigada Militar (BM) foi avisada por uma irmã do suspeito pelo crime, dando conta que o mesmo havia lhe dito ter matado a companheira e que ajudassem a retirar o corpo do local.

Localizado, Alves foi preso pela BM, ainda nas proximidades do local do fato, onde o mesmo se entregou. Levado para a Delegacia de Polícia, Alves alegou que ambos estavam ingerindo álcool e, como de costume, quando estavam embriagados, Jeani se descontrolava e se iniciava uma briga. Ele não confessou o crime, dizendo que após a briga, a companheira teria investido contra ele, tentando atingi-lo com um golpe de faca e, posteriormente, a vítima teria se autolesionada, indo a óbito.

Para o investigado, a companheira cometeu suicídio, contrariando a versão contada para a irmã, de que teria matado a companheira.

CENA DO CRIME

No local, de acordo com a delegada, havia muito sangue e mechas de cabelos por boa parte das dependências da casa e pela cama.

A polícia encontrou no local um bilhete em que estava escrito “matei, mas morri também”, cuja autoria o investigado confirma ter sido sua.

A perícia coletou materiais genéticos que servirão de base para o futuro inquérito.

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