Polícia
Foto: Daniel Rdn/Divulgação

A Polícia Civil concluiu a investigação do assassinato de Gilvane Pinto, de 41 anos, morto por um policial militar (PM) após uma discussão em 21 de abril na cidade de Catuípe, na Região Nordeste do Rio Grande do Sul. Ele está preso no Batalhão de Policiamento e Guarda da Brigada Militar em Porto Alegre e foi indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. A identidade dele não foi divulgada pela polícia.

De acordo com o delegado Antônio Matter Soares, responsável pela investigação, o PM, armado com um cassetete, invadiu a casa do vizinho por causa do volume alto do aparelho de som que ele escutava. Os dois discutiram e começaram a se agredir.

“Durante a briga, o suspeito sacou uma arma de fogo particular que trazia consigo e desferiu disparos tentando matar um amigo da vítima que estava no lugar, o qual conseguiu fugir sem ser atingido. Na sequência, realizou disparo em direção à vítima Gilvane Pinto, acertando-o na cabeça”, diz o delegado Soares.

Gilvane ficou internado por quase uma semana no Hospital de Caridade de Ijuí antes de morrer em consequência do ferimento.

O PM, em depoimento à Polícia Civil, alegou legítima defesa. O delegado Soares relata, no entanto, afirma que “não existem elementos mínimos nesse sentido”. Por essa razão, concluiu pelo indiciamento dele pelos crimes de tentativa de homicídio contra o amigo da de Gilvane e de homicídio contra Gilvane.

O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público, responsável por fazer a denúncia do indiciado à Justiça. Se isso for feito e a denúncia for aceita pela Justiça, é aberto um processo contra ele, ele se torna réu e começa a ser julgado pelos crimes.

Participe do nosso grupo de WhatsApp!

https://chat.whatsapp.com/DkFcLPqw5hUFY4xFSh64MW

G1 RS