A Corregedoria da Brigada Militar (BM) tem prazo de 40 dias para concluir inquérito-policial militar (IPM) sobre o furto que teria envolvimento de um oficial da corporação. Segundo a investigação, o capitão Paulo Eduardo Correa da Silva, subcomandante do 33º Batalhão da BM, em Sapucaia do Sul, teria furtado picanha de um supermercado em Cachoeirinha.
O caso teria acontecido dia 14 deste mês e, segundo a apuração, foi registrado por câmeras de segurança. O militar foi afastado das funções, conforme publicação no Diário Oficial do Estado na quinta-feira (20), enquanto estiver ocorrendo a investigação. O capitão lamenta ter seu nome exposto e diz que tudo não passa de fatos distorcidos (veja nota abaixo).
O corregedor-geral da corporação, coronel Vladimir da Rosa, diz que, apesar do prazo final estipulado, pretende concluir o IPM o mais rápido possível. Ele afirmou que não irá repassar detalhes, como informações sobre valores ou quantidade de carne que teria sido furtada, enquanto o caso não for concluído.
— Iremos nos pronunciar só no final do inquérito, apenas pode ser ressaltado que ele tem o direito de constituir advogado, mas ele não desejou ter o advogado presente — diz o corregedor-geral.
GZH apurou que o oficial investigado foi abordado por seguranças do supermercado quando perceberam que ele teria pego o produto sem pagar. Por isso, capitão e seguranças foram acionados para depoimento na corregedoria da BM.
Sobre o afastamento, foi publicado o expediente que tem o nome de agregação. Segundo as normas da BM, o oficial é agregado quando é afastado temporariamente do serviço ativo por algum motivo.
Contraponto
GZH entrou em contato com o oficial, que já havia dito à RBS TV, no dia do fato, que tudo não passava de um desentendimento. O capitão enviou uma nota para a reportagem:
“Somente posso lamentar a distorção dos fatos e a exposição da minha imagem na mídia. Lamento a exposição da Brigada Militar, mas confio na Corregedoria da instituição que está à frente das investigações. Quanto ao meu afastamento, não opino em decisões do Comando“.
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Gaúcha ZH