Polícia

Polícia aguarda perícias e depoimentos para esclarecer morte na cadeia de condenada no Caso Bernardo

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil investiga como se deu a morte de Edelvânia Wirganovicz, 51 anos. A mulher foi encontrada morta no pátio do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena no regime semiaberto

Segundo o diretor do DHPP, delegado Mario Souza, os indícios preliminares indicam para a suspeita de suicídio. No entanto, a polícia pretende averiguar todas as hipóteses

— É um caso que demanda atenção. Trata-se de uma presa envolvida num crime grave. Toda a situação em relação a essa morte vai ser apurada, todas as circunstâncias — diz o delegado. 

O caso inicialmente foi atendido pela equipe volante do DHPP, que esteve no local. Edelvânia foi encontrada com sinais de enforcamento, no pátio da unidade prisional. Atualmente, a investigação é realizada pela 1ª Delegacia de Homicídios da Capital. 

— Foram solicitadas perícias, realizadas diligências e as primeiras avaliações do local e do que envolveu a morte dela. Outras diligências já estão sendo feitas — afirma Souza. 

Toda morte, com indício inicial de suicídio, como neste caso, é apurada para verificar se foi realmente isso que aconteceu. Num primeiro momento, o que se apresenta é este contexto. Mas é uma avaliação preliminar, inicial. Hoje mesmo vamos começar as oitivas das pessoas que serão interrogadas.

MARIO SOUZA

Diretor do DHPP

Segundo o delegado, devem ser ouvidas detentas da unidade prisional e servidores da Polícia Penal, que encontraram o corpo de Edelvânia. 

— Era uma presa que tinha sobre ela um contexto sensível. Tudo vai ser apurado. Se for apurada uma situação diferente da que se apresenta agora, se houver alguma outra situação, ou crime, as pessoas serão responsabilizadas — diz o delegado. 

Retorno ao semiaberto

Em maio de 2022, Edelvânia Wirganovicz foi para o regime semiaberto. Em 2023, uma decisão do juízo da 2ª Vara de Execuções Criminais da comarca de Porto Alegre determinou que Edelvânia cumprisse pena em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional.

No entanto, em 25 de fevereiro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a prisão domiciliar e determinou o retorno dela ao semiaberto. A decisão do ministro Cristiano Zanin atendeu uma reclamação da Procuradoria de Recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Segundo o MP, Edelvânia não poderia receber o benefício de regime domiliciar porque teria 50% de pena pendente para cumprimento.

Gaúcha ZH

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Direção e redação.

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