Na noite da última segunda-feira (21), uma professora foi agredida pela mãe de uma aluna enquanto saía da escola onde trabalha em Lajeado, no Vale do Taquari. O caso aconteceu por volta das 22h30min, na saída do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco.
A professora Claimeri Pasa foi agredida com um capacete e teve lesões na mão, no braço e na cabeça. O nome da agressora não foi divulgado. Segundo a Polícia Civil, a diretora da instituição também foi empurrada, quando tentou afastar a mãe da aluna.
As agressões teriam sido motivadas por uma briga entre duas alunas da instituição de ensino na semana anterior. Na última terça-feira (15), a filha da mulher que agrediu a professora se envolveu em um atrito com uma colega. Um vídeo do episódio circula nas redes sociais.
As duas estudantes foram suspensas por três dias e o caso foi registrado junto à Polícia Civil. O Conselho Tutelar também foi acionado, já que a ocorrência envolvia duas adolescentes, explica a coordenadora do Conselho Tutelar de Lajeado, Rejane Junqueira:
— O Conselho Tutelar foi acionado e se dirigiu ao local. Lá, os pais das adolescentes, a escola e as alunas foram orientadas.
Como destaca o delegado Humberto Röhrig, da Delegacia de Polícia de Estrela, o caso será investigado.
Por se tratar de uma escola estadual, a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (3ª CRE), da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc), também acompanha o caso, que ocorreu em sua área de atuação. Por meio de nota (leia abaixo), foi informado que a professora está recebendo atendimento psicológico e que as condições físicas e psicossociais serão avaliadas para que possa retornar à sala de aula.
Confira a nota da 3ª Coordenadoria Regional de Educação na íntegra:
Sobre o caso ocorrido no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Lajeado, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que a equipe diretiva acionou imediatamente a Brigada Militar e a Polícia Civil para o registro da ocorrência. A responsável pelas agressões também foi encaminhada pelas forças de segurança para os devidos esclarecimentos.
O atendimento à docente está sendo priorizado neste momento com atendimento psicológico e suas condições físicas e psicossociais serão avaliadas para que ocorra o seu retorno à sala de aula.
O trabalho preventivo contra a violência também ocorre de forma articulada com as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), com as equipes diretivas, professores e demais membros da comunidade escolar de cada região.
Também há, nas escolas estaduais, as Cipaves (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), que trabalham em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.
A 3ª CRE já solicitou o reforço de policiamento à Brigada Militar para reforçar a segurança no entorno da instituição de ensino.
A equipe diretiva da escola também já organizou, para esta quinta-feira (24), uma ação do Programa Cipave+ na escola, onde estarão presentes alunos, professores e representantes das forças de segurança. Na próxima semana, de forma complementar, ocorrerá um novo encontro com a presença de pais e responsáveis dos estudantes com representantes do Ministério Público. A iniciativa visa a prevenir casos de violência escolar a partir de um grande diálogo com a comunidade escolar.
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Gaúcha ZH