Polícia
Foto: Divulgação

Na tarde desta sexta-feira, 5 de julho, Guilherme Costa Ambrózio, de 40 anos, morreu durante uma troca de tiros com a polícia em São Paulo (SP). Ele era suspeito de participação no assalto a um carro-forte no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, ocorrido no dia 19 de junho. O confronto ocorreu quando os policiais chegaram à residência de Ambrózio, no região de Jabaquara, na capital paulista, para cumprir um mandado de prisão.

Histórico Criminal

Natural do Rio Grande do Sul, Guilherme Costa Ambrózio era conhecido como um dos maiores articuladores de roubos a veículos de transporte de valores no Sul do Brasil. Ele tinha uma extensa ficha criminal, com envolvimento em diversos assaltos a bancos e carros-fortes.

Durante a operação, a polícia paulista apreendeu um arsenal na casa de Ambrózio, incluindo:

  • Duas metralhadoras
  • Três rifles
  • Dois fuzis
  • Várias pistolas
  • Explosivos
  • Capacetes
  • Roupas da Polícia Federal e da Polícia Militar de São Paulo

Relembre o caso

Uma quadrilha formada por cerca de dez homens, tripulando quatro veículos, abordou um carro-forte no Terminal de Cargas do Aeroporto Hugo Cantergiani por volta das 19h30 de quarta (19). O blindado havia sido carregado com, segundo informações iniciais, R$ 30 milhões em dinheiro, pertencentes a um banco privado, transportados em voo proveniente de Curitiba (PR). Para invadir o local, a quadrilha, portando metralhadoras e fuzis de grosso calibre, caracterizou vestimentas e veículos como se fossem da Polícia Federal.

Após intenso tiroteio contra o carro-forte, os criminosos renderam os vigilantes – um dos quais foi ferido – e colocaram os malotes em duas caminhonetes. Acionada pela Guarda Municipal, que flagrou a ação pelas câmeras de videomonitoramento do aeroporto, a Brigada Militar chegou ao local e entrou em confronto com os assaltantes. A troca de tiros se estendeu por cerca de 20 minutos e resultou na morte do 2º sargento da BM de Caxias do Sul, Fabiano Oliveira.

Um dos bandidos também foi morto dentro de uma das caminhonetes nas quais fora colocado metade do montante em dinheiro e que acabou abandonada pela quadrilha. Os homens fugiram nos outros três veículos, na direção Sul, pela BR 116, levando R$ 15 milhões.

Na mesma noite se iniciaram as operações de busca e captura envolvendo agentes do 12⁰ Batalhão de Polícia Militar (BPM), do 4º BPChoque, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Federal; do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil e do Exército.

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