Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Itaqui prendeu, na quarta-feira (26), um homem de 46 anos investigado por suspeita de ser o autor do assassinato de Bruna Eduarda Garcia Anhaia. O corpo da jovem de 22 anos foi encontrado, com marcas de tiros e sinais de resistência à violência, na manhã de 16 de junho, em uma área de lazer localizada à margem do rio Uruguai. Apontado no inquérito como um homem de comportamento dominador, o suspeito foi conduzido ao sistema penitenciário e deve prestar depoimento nos próximos dias.
— A prisão fortalece a hipótese de feminicídio. Ele foi a última pessoa a ser vista com a vítima na noite que antecedeu a descoberta do crime e era procurado desde então. Foi encontrado na casa de familiares, que também serão citados na investigação, que vai apurar a conduta de proteção ao suspeito — descreve o delegado Ericson Mota.
Conforme as investigações, Bruna vinha comunicando a pessoas próximas que buscava estabelecer uma série de mudanças em sua vida. Ela tinha deixado Uruguaiana havia alguns meses e consolidava novas amizades em Itaqui, onde começou a trabalhar como babá.
— A jovem dizia que desejava encerrar o relacionamento, trocar de trabalho, trazer a filha de quatro anos, que tinha ficado em Uruguaiana com a avó, para morar com ela. Porém, apesar das mudanças, a vítima mantinha vínculo com o suspeito, por uma dependência econômica parcial e pela presença dominadora que o homem exercia sobre ela — aponta Mota.
O delegado conta que, na noite de 15 de junho, o investigado havia sido comunicado por Bruna sobre a intenção da jovem em terminar a relação. Após suposta discussão, o homem foi visto deixando o imóvel que alugava para moradia da namorada e saindo em uma motocicleta.
— Mais tarde, Bruna vai a uma boate. Tempo depois, ela volta em casa e troca de roupa. No caminho, faz uma postagem dizendo onde estava. Volta para a boate. O homem vai ao seu encontro. Os dois voltam a discutir. Ela é retirada do local e sai na moto, sem capacete, com o ex-namorado. Eles vão até o local onde o corpo foi encontrado. Depois disso, o homem não é mais visto — relata o delegado.
Ericson Mota diz aguardar pelo resultado de perícias para concluir o relatório do inquérito que deverá indiciar o suspeito pelo feminicídio com qualificadoras ainda em análise. No documento, que será remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, o delegado descreverá o comportamento do investigado, seu histórico de violência contra mulheres, e o conjunto material de evidências sobre o crime.
— A polícia de Itaqui já tinha registros de conduta semelhante praticada por este suspeito contra outra mulher no município, que ocasionou detenção na ocasião dos fatos. A atuação opressora deste homem era tão intensa que a jovem tinha uma tatuagem com a inscrição do nome do namorado. Pelo que apuramos, tratava-se de um comportamento tão abusivo que tinha nesta tatuagem uma espécie de marca de pertencimento, de propriedade da jovem pelo ex-companheiro — conclui Mota.
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Gaúcha ZH
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