Esta nova eleição de Donald Trump, lá nos Estados Unidos da América, já está repercutindo em muitos pontos do planeta Terra. Até mesmo aqui na Região Celeiro do Rio Grande do Sul e claro, em várias outras regiões da América Latina. Em primeiro lugar, mostra o fortalecimento das políticas de direita e conservadoras, agregando à eleição de Milei na Argentina, de Santi Peña no Paraguai, de Armando Bukele em El Salvador e do presidente Uruguaio, Lacalle Pou, para ficar nos mais proeminentes da América. Esta eleição vai incentivar movimentos semelhantes em outros países da América Latina. Em segundo lugar, a Região Celeiro, onde muitos municípios apoiaram candidatos de direita e políticas conservadoras, pode ver a eleição Norte Americana como um modelo político pela valorização das pautas rurais e de proteção aos interesses do agronegócio. E tudo isso vai influenciar positivamente os caminhos do fortalecimento do que podemos chamar de Conservadorismo Rural. Esse apoio internacional a candidatos com plataformas semelhantes às de Trump poderá transformar a base eleitoral de políticos conservadores no estado, no Brasil e em outras nações, ampliando a representação dos interesses rurais. É inegável que Trump tenha um histórico de políticas de apoio ao agronegócio e a indústria rural americana, e sua reeleição pode gerar laços comerciais com outros países agrícolas, incluindo o Brasil. Isso poderia beneficiar a Região Celeiro, pois acordos de comércio mais desenvolvidos ou tarifas reduzidas poderiam facilitar as nossas exportações, especialmente de carne, soja e milho, por exemplo. A eleição de Trump vai gerar mudanças. E mudanças podem ser muito positivas para quem estiver preparado para elas!
Carton Cardoso