Política

Governar, administrar, gerir uma cidade, um estado ou um país, requer o mínimo de qualidades, para se alcançar bons resultados: liderança, temperança, conhecimento e empatia com o seu povo.

Quando a liderança é forçada, imposta e sem mérito, a empatia não acontece.

Quando não há temperança e equilíbrio nas ações, caindo no autoritarismo, a empatia não acontece.

Quando não se conhece profundamente os anseios do povo ou simplesmente ignora-os por total egocentrismo, a empatia não acontece.

E quando a empatia não acontece, nada mais faz sentido.
É a tirania em prática!

Hoje, assistimos a um gestor que não administra para o povo, mas sim para si próprio.
Que vive na incoerência de culpar algumas classes sociais de ostentação, quando ele ostenta em gastanças nunca antes vistas neste país.

Vive como um rei.
Gasta como um louco.
Vocifera como um ditador.
E mente como um ator.
Ele tem o cargo, mas não tem a empatia com o povo.

O povo tem oficialmente um mandatário, mas o mandatário não tem povo.
Nem sequer pode sair as ruas.
Não junta mais multidões.
Não fala mais a língua deste povo.

Pobre povo sem rei.
Patético rei sem povo!

E por aqui, os seguidores deste rei, seguem a risca a sua cartilha.
Autoritários, donos da verdade, que só
olham para seus umbigos vermelhos, com sorrisinhos amarelos e olhos que não te olham.
Cuidado com quem não te olha no olho.
Tem medo da verdade.
Tem algo a esconder.

O que eles não escondem é que querem ser reis.

Reis que não precisam do povo!

Por Carton Cardoso