A Associação Comercial e Industrial (ACI) de Iraí, município gaúcho na divisa com Santa Catarina, encaminhou um ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) questionando as recentes notícias sobre a inclusão da ponte sobre o rio Uruguai, entre os dois estados, na lista de estruturas com riscos estruturais. Segundo a ACI, a ponte segue em pleno funcionamento desde que passou por um reforço estrutural em 2015.
No ofício, a associação ressalta que a travessia tem sido monitorada mensalmente, com a última vistoria realizada em 2024. Entretanto, a ACI aponta um “desencontro de informações” entre os órgãos de ambos os estados, sem uma justificativa técnica clara, o que geraria “prejuízos irreparáveis” à economia local, em especial para o município de Iraí.
Entre os questionamentos enviados pela Associação ao DNIT estão:
- Quem são os responsáveis pela manutenção e vistorias na estrutura da ponte? É a autarquia do Rio Grande do Sul ou Santa Catarina?
- Acerca das publicações nas redes sociais, quem foi o responsável pelas informações e qual a fundamentação técnica que traz o risco iminente do colapso da ponte?
- No ano de 2015 foi efetuada uma intervenção estrutural, inclusive sendo executado um reforço na fundação de um dos pilares além de uma nova protensão entre dois vãos. Depois disso, foi efetuada alguma nova intervenção? Em caso afirmativo, quais foram as atitudes tomadas para recuperação ou manutenção da estrutura neste período? Em caso negativo, quais serão as próximas intervenções?
- Conforme informado, a ponte é monitorada mensalmente pelo DNIT, que garante a segurança da estrutura. Portanto, é possível afirmar a inexistência de riscos de a estrutura vir a colapso a curto/médio prazo?
Além de solicitar esclarecimentos, a ACI exige um parecer técnico definitivo sobre a situação da ponte e questiona quais autarquias são responsáveis pelas vistorias e manutenções, se do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina. A associação busca esclarecer a situação para garantir a segurança dos moradores e veranistas que frequentam a região, principalmente durante as férias escolares, quando o fluxo de veículos tende a aumentar.
A preocupação com a travessia, fundamental para a conexão entre os dois estados, é crescente entre a comunidade local, que espera uma resposta rápida das autoridades competentes.
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