Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por quatro votos a três, cassou nesta quinta-feira, 18, em sessão realizada por videoconferência, os mandatos do prefeito de Seberi, Cleiton Bonadiman, e do seu vice, Marcelino Galvão Bueno. Os ministros reverteram a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, que havia negado as cassações.
Bonadiman e Bueno foram condenados em razão da não identificação de recursos recebidos na campanha eleitoral de 2016. O Ministério Público Eleitoral (MPE) argumenta que houve depósito de R$ 55.644,91, em espécie e sem origem definida, na conta de campanha dos candidatos, o que caracterizaria a irregularidade no recebimento dos valores, conforme estabelece o artigo 30-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).
Até o momento, Bonadiman e Bueno não receberam as intimações, portanto seguem no cargo até a oficialização da cassação. Após a intimação, conforme Tribunal Superior Eleitoral, neste caso, o presidente do Legislativo seberiense, Ismael Marcos Karpinski, assume o Executivo.
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O Alto Uruguai