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O Rio Grande do Sul registrou a primeira morte por coqueluche em 2025. A vítima, um adolescente de 15 anos de Horizontina, no noroeste do Estado, possuía o esquema vacinal completo, mas era portador de uma doença multissistêmica, com comprometimento de vários órgãos.
O óbito aconteceu na última semana de janeiro, mas foi divulgado somente em março pela Secretaria Estadual da Saúde. Até o momento, 75 casos de coqueluche foram identificados no Estado.
A coqueluche é uma doença caracterizada por tosse persistente, que pode evoluir para pneumonia, especialmente em bebês menores de seis meses. A transmissão acontece por secreções expelidas durante fala, tosse e espirros, e uma pessoa doente pode infectar até 17 indivíduos suscetíveis, conforme informações da SES.
A principal forma de prevenção é a vacinação. A vacina contra coqueluche faz parte do calendário vacinal infantil, com três doses da pentavalente aos dois, quatro e seis meses, além de dois reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos quatro anos. Desde 2014, gestantes recebem a vacina no pré-natal para proteger os recém-nascidos. Para adultos, o reforço é indicado a cada dez anos com a vacina dT, que também previne tétano e difteria.
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