Isis Garcia Coutinho, de um ano e um mês, morreu na manhã desta quarta-feira, 22, enquanto aguardava vaga em uma UTI pediátrica. Ela estava internada no Hospital Divina Providência (HDP), com diagnóstico de bronquiolite. Portadora de cardiopatia, a criança usava marca-passo. Em abril, o recém-nascido Anthony de Lima Almeida, também hospitalizado na casa de saúde, morreu esperando um leito especializado.
Segundo a administração do Hospital Divina Providência (HDP), o pedido de vaga no Sistema de Gerenciamento de Internações do Estado (Gerint), foi realizado assim que a condição da paciente foi informada. Ainda, a casa de saúde informou que a equipe fez contato telefônico com hospitais de referência pediátrica na região para agilizar o processo, mas não teriam leitos disponíveis.
Ainda na terça-feira, decisão do Tribunal de Justiça do RS, por meio da 1ª Vara Cível de Frederico Westphalen, determinou que o Estado disponibilizasse, em até seis horas, o transporte em UTI móvel, leito hospitalar e internação para a paciente, mas a decisão não foi cumprida no tempo determinado.
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