Saúde
Foto: Farmabaz

Achar um tempinho para cochilar durante o dia ajuda a manter a saúde do cérebro e ainda diminui o risco de demência. Uma pesquisa feita na Inglaterra descobriu que a diferença no volume cerebral entre pessoas que cochilam e as que não cochilam, foi equivalente a 2,5 a 6,5 anos de envelhecimento.

Pesquisas anteriores já mostraram que tirar um soninho traz benefícios cognitivos, mas a novidade está na relação causal entre a soneca durante o dia e a saúde do nosso cérebro. Bora cochilar galera!

A pesquisa é da University College London (UCL) em conjunto com pesquisadores da Universidade da República do Uruguai e associou o cochilo de tarde com diversos benefícios.

Só mais 5 minutinhos

Publicado em uma revista científica que só aceita estudos sobre o sono, a Sleep Health, o estudo encontrou notícias boas para aqueles que gostam de dar uma cochiladinha no período da tarde.

Foram 378 mil participantes, que tiveram seus dados analisados a partir do banco de dados UK Biobank.

“Nossas descobertas sugerem que, para algumas pessoas, cochilos curtos durante o dia podem ser uma parte do quebra-cabeça que pode ajudar a preservar a saúde do cérebro à medida que envelhecemos”, disse a autora principal do estudo Victoria Garfield e pesquisadora da UCL.

Como descobriram

Utilizando a randomização mendeliana, os pesquisadores analisaram 97 trechos de DNA que determinam a probabilidade das pessoas de cochilar habitualmente.

Usando essas análises, os profissionais compararam medidas de saúde cerebral e cognição de pessoas geneticamente “programadas” para tirar uma soneca com outros participantes que não tinham essas variantes.

No geral, o resultado apontou que pessoas com essa predisposição tinham um volume cerebral total muito maior, o que favorece a saúde e afasta o risco de demência.

“Ao observar os genes definidos no nascimento, a randomização mendeliana evita fatores de confusão que ocorrem ao longo da vida e que podem influenciar as associações entre cochilos e resultados de saúde. Nosso estudo aponta para uma ligação causal entre cochilos habituais e maior volume total do cérebro”, disse Valentina Paz, doutoranda na Universidade da República do Uruguai.

Victoria e os outros pesquisadores usaram dados genéticos e exames de ressonância magnética dos participantes para chegarem aos resultados.

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Só Notíca Boa