Saúde
Clarice tinha 37 anos. Foto: Reprodução

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), órgão vinculado a Secretaria Estadual de Saúde, confirmou na tarde desta terça-feira, 19 de março, a primeira morte por dengue em Redentora. A vítima foi Clarice Keveso Fongue, indígena de 37 anos, que faleceu na última quarta-feira, 13, no Hospital Santo Antônio de Tenente Portela. Ela não tinha comorbidades. A mulher trabalhava como merendeira na Escola Toldo Campinas, no Setor Estiva em Redentora.

Com mais este óbito, o RS chega a 25 mortes por dengue em 2024. No Estado, são 25.048 casos confirmados da doença e cerca de 13,6 mil em investigação. A maioria dos casos são autóctones, o que significa que a contaminação aconteceu dentro do território gaúcho. Por causa do avanço da doença, o governo do RS decretou no dia 12 de março situação de emergência.

A morte de Clarice é a segunda envolvendo a comunidade indígena do norte gaúcho. No dia 13 de março, o Cevs confirmou que uma indígena gestante, de 39 anos, havia morrido em decorrência da doença em Tenente Portela, município que fica localizado a cerca de 38 quilômetros de Redentora. 

Com mais de 9,7 mil habitantes, Redentora tem, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior comunidade indígena do Estado, com mais de 4.190 pessoas.

Segundo o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a cidade ocupa o oitavo lugar no ranking da doença no Estado. Ao todo, são 618 casos confirmados de dengue no município até esta terça-feira.

Principais sintomas da dengue

Febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias
Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
Dor de cabeça
Dor no corpo
Dor nas articulações
Mal-estar geral
Náusea 
Vômito 
Diarreia 
Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

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RD Foco/GZH