Na terça-feira (30/01), a Secretaria Municipal de Saúde, divulgou um balanço sobre casos confirmados de Dengue em Três Passos. São ao todo 63 os casos no município. A secretária municipal da Saúde, Maria Helena Krummenauer, em entrevista às emissoras de rádio, destacou que uma força-tarefa está trabalhando para eliminar focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, que se prolifera especialmente em locais com água parada. Estão sendo distribuídos repelentes para as famílias que têm algum membro diagnosticado ou com suspeita de dengue, assim como para todas as gestantes. “As gestantes precisam redobrar esse cuidado”, destaca Maria Helena.
Segundo a Secretária da Saúde, após a identificação de um caso positivo de dengue, as agentes de endemias vão até a residência do morador, para realizar a contenção manual, eliminando todo e qualquer possível foco de dengue: entulhos, objetos, além do fumacê. Em muitas caixas d’água que não possuem tampa, os profissionais de endemias estão colocando sombrite, para também dificultar a proliferação do mosquito.
Três Passos é o único município, na área de atuação da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Frederico Westphalen, que está desenvolvendo o projeto “Ovitrampa”, através da utilização de armadilhas, em toda a cidade, para eliminar os ovos depositados pelas fêmeas do mosquito – destacou Maria Helena.
Nos próximos dias o município pretende intensificar ainda mais as estratégias de combate à dengue, através de fumacê, fiscalização de pátios e disponibilização de contêineres nos bairros que estão tendo um maior número de casos, como no bairro Frei Olímpio, em Padre Gonzáles e na área central. “A partir desta semana estamos aumentando o raio de ação do fumacê, que até então estava restrito à casa e arredores do local onde o paciente reside. Vamos abranger também todo o bairro, para evitar que os casos se alastrem”, explica a secretária.
Forma de transmissão da dengue
A única forma de transmissão do vírus da dengue é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Mas, para isso, é necessário que o mosquito esteja contaminado, ou seja, ele precisa picar uma pessoa já infectada. A transmissão de uma pessoa para outra, não é possível. Raquel Oliveira, servidora que integra a equipe de Vigilância Epidemiológica do município e participou da entrevista, destacou que “É fundamental que toda a população colabore, revisando toda e qualquer possibilidade de recipiente ou local que possa ter água parada, além de utilizar repelente nestes dias de verão” explicou.
Pessoas com suspeita de dengue precisam priorizar alguns procedimentos
Raquel também afirmou que é importante as pessoas que apresentarem sintomas suspeitos de dengue, iniciarem logo os procedimentos para enfrentar a doença, com acompanhamento das equipes de saúde, para que a doença não evolua e não necessite internação hospitalar. “Fazer reidratação, através de soro disponibilizado na unidade de saúde, realização de hemograma a cada dois dias, para monitoramento das plaquetas e leucócitos, se há risco de hemorragia. Mesmo antes de se ter o resultado do exame coletado, esse acompanhamento é vital”, afirma.
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Assessoria de Comunicação