Foto: Maria Rita Horn / Agencia RBS
Médicos recomendam atenção e moderação no uso de um aparelho que era pouco conhecido do grande público até a explosão de casos de comprometimento respiratório provocado pela infecção por coronavírus. O oxímetro de pulso, que pode ser adquirido em farmácias e lojas, permite medir indiretamente a oxigenação do sangue, que indica como está a condição pulmonar na pneumonia provocada pela covid-19.Publicidade
Pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre, Eduardo Garcia alerta que a oximetria é importante dentro de um contexto. Pacientes com diagnóstico de covid-19 podem aferir o nível de oxigênio que está circulando no organismo quando observarem piora do quadro geral, sentindo cansaço ou falta de ar, por exemplo. Um pulmão mais comprometido pela doença pode provocar a redução da saturação que será registrada no visor (veja mais detalhes sobre o funcionamento do oxímetro na figura abaixo).
O nível aceitável é a partir de 93% (considerando-se todas as faixas etárias), mas, como destaca o médico, pessoas que já têm algum problema de pulmão ou coração podem apresentar saturação de 90% e esse índice ser considerado normal, dadas as peculiaridades de suas condições de saúde. Espera-se que jovens saudáveis apresentem oxigenação acima de 95%, mas um idoso dificilmente alcançará esse patamar.
— É que nem ter aparelho de pressão em casa. É útil para muitos e, para outros, pode gerar estresse e ansiedade — frisa Garcia.
Um teste positivo para coronavírus não justifica a compra imediata de um oxímetro, prática que se tornou mais frequente com o agravamento da situação no Brasil. Especialistas relatam a enxurrada de mensagens de WhatsApp recebidas de pacientes, que medem a oxigenação do sangue várias vezes e enviam fotos da tela do medidor para avaliação.
— Claro que o medo faz as pessoas comprarem. Termômetro e oxímetro estão muito em evidência, mas é preciso ter cautela. A existência de outras doenças pode causar queda na oxigenação, e nem toda oxigenação baixa significa covid-19 — explica Garcia.
Carolina Salim, pneumologista, doutora em Pneumologia e membro da Comissão Científica de Doença Pulmonar Avançada da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, reforça a mensagem de que a aquisição de um oxímetro não pode se transformar em motivo de aflição. A médica ressalta que há estudos internacionais orientando o monitoramento do nível de oxigenação para quem está com covid-19.
— Nesse caso, especificamente, o oxímetro tem a função muito importante de evitar a piora e indicar o momento de ir para o pronto-socorro.
Os números variam ao longo de um mesmo dia.
— A oxigenação pode estar em 93% agora e em 95%, 96% daqui a pouco. Daí estabiliza. É uma medição domiciliar, tem que servir de alerta para procurar ajuda. Se estabilizar abaixo de 90%, aí, sim, tem que procurar auxílio médico — complementa Carolina.
Para pacientes com covid-19 confirmada, a médica sugere a verificação da saturação três vezes ao dia.
GZH
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