Foto: Freepik
Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), na Espanha, identificaram que saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos durante a infusão, com potencial de serem absorvidos por células intestinais humanas e se espalharem pelo corpo. O estudo, publicado na revista científica Chemosphere, é pioneiro ao mostrar a capacidade dessas partículas de entrar na corrente sanguínea.
Os microplásticos, definidos como partículas de plástico com diâmetro inferior a 5 mm, têm se tornado um tema crescente de preocupação científica. Estudos recentes já encontraram essas partículas em cérebros humanos, testículos, sêmen, pulmões, medula óssea e até na placenta. Além disso, foram detectadas associações entre a presença de microplásticos no coração e um maior risco de doenças cardiovasculares.
Uma pesquisa da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, revelou que microplásticos representavam cerca de 0,5% do peso de cérebros analisados em autópsias. Em outro estudo, partículas foram encontradas no pênis de quatro em cada cinco homens tratados para disfunção erétil.
No novo trabalho, os cientistas analisaram saquinhos de chá fabricados com materiais como nylon-6, polipropileno e celulose, disponíveis no mercado. Durante o preparo da bebida, observaram uma liberação maciça de microplásticos:
A pesquisadora Alba Garcia, coautora do estudo, destacou que a equipe usou técnicas avançadas para caracterizar as partículas e explorar seus possíveis impactos na saúde humana.
Os cientistas expuseram células intestinais humanas às partículas. O tipo celular mais afetado foi aquele responsável por produzir muco no intestino, com os microplásticos penetrando até o núcleo, onde está o material genético.
Os pesquisadores alertaram para a necessidade de regulamentar o uso de plásticos em contato com alimentos.
“É fundamental estabelecer métodos padronizados para avaliar a contaminação por microplásticos e mitigar os riscos à saúde pública”, defendem os autores.
À medida que o uso de plásticos em embalagens alimentícias cresce, os especialistas enfatizam a urgência de políticas para minimizar a contaminação e garantir a segurança alimentar. A descoberta reforça a importância de repensar materiais utilizados no cotidiano e buscar alternativas que protejam a saúde pública e o meio ambiente.
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O Globo
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