O Pix é o sistema de pagamentos e transferências instantâneas desenvolvido pelo Banco Central (BC) e que caiu no gosto do brasileiro.
Ele foi lançado em novembro do ano passado e já superou outras formas de transferências e pagamentos como o TED e o DOC.
Levantamento do BC indica que mensalmente a quantidade de chaves cadastradas e o montante movimentado em transações aumentam: em junho, por exemplo, já eram 274,3 milhões de chaves e R$ 441,7 milhões em operações, segundo dados do Banco Central do Brasil (Bacen).
O próprio BC declara que em termos de tecnologia ele é totalmente seguro. Porém, isso não inibe as possibilidades e tentativas de fraudes.
Por isso boa tarde dos fraudadores não tenta burlar o sistema, e sim confundir o usuário, e isso pode acontecer com cobranças falsas, faturas comprometidas e links errados.
Desta forma, o usuário tem grande responsabilidade em conferir cada etapa de uma suposta transferência ou pagamento.
Sede do BC em Brasília
Pix
Acontece que a engenhosidade dos criminosos tem sido tão definida que uma das práticas mais comuns é o uso de técnicas de engenharia social.
Por meio dela os criminosos buscam fazer a vítima ceder dados da conta do WhatsApp para assumir o comando do perfil.
Quando conseguem, passam a pedir dinheiro aos contatos do usuário e solicitar que o montante seja transferido por Pix — ou seja, não há qualquer vulnerabilidade no Pix em si.
De acordo com o BC, a técnica já era comum antes do lançamento do sistema, mas, com ele, ganhou instantaneidade.
A autoridade monetária informa que, quando houver comprovação de fraude, os valores envolvidos nas transações por Pix podem ser reembolsados — isso, porém, pode não ser garantido. Por isso, é melhor evitar ser vítima.
Phishing com QR code
Também disse que antes mesmo de o Pix entrar em operação, muitos usuários receberam convites falsos para se cadastrar no sistema.
A mensagem vinha com um QR code que direcionava para uma página maliciosa. Esse tipo de ação é bem comum no Brasil, que, de acordo com a Kapersky, foi o líder mundial nesse tipo de ataque em 2020: quase 20% dos brasileiros tentaram abrir links de phishing pelo menos uma vez no ano passado.
QR Codes fraudados
De acordo com o BC, os QR codes fraudulentos não são novos, mas com o Pix ganharam agilidade — especialmente porque os pagamentos para empresas usam essa opção.
Desde o início da quarentena, com o advento das lives, tornou-se comum a substituição de QR codes (que são um atalho para os dados da conta do recebedor) usados para obter doações por códigos que direcionavam o dinheiro para as contas de golpistas.
Conforme a autoridade monetária, é preciso extrema atenção, sempre!
Capitalist