O Instituto Federal de Osório (IFRS), no Litoral Norte, decretou três dias de luto oficial pela morte da professora Agnes Schmeling, que morreu soterrada após um deslizamento de terra em Maquiné, onde residia. Os corpos da professora e da mãe, que tinha o mesmo nome que ela, foram encontrados no sábado (17), segundo a Defesa Civil estadual.
Na sexta-feira (16), os bombeiros já haviam localizado o corpo de Almir Marques Portela Lopes, 69 anos, esposo de Agnes, que morava com ela e a sogra, mas as duas mulheres seguiam desaparecidas. As buscas por elas foram suspensas no início da noite devido à dificuldade de acesso ao local e à falta de visibilidade e retomadas no sábado.
Segundo o prefeito de Maquiné, João Marcos Bassani dos Santos, a residência fica próxima ao Arroio Mundo Novo, que transbordou, no bairro de mesmo nome. O campus Osório do IFRS decretou luto oficial de três dias, a contar deste sábado, com a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas, que serão retomadas na terça-feira (20). As demais unidades do IFRS também estão de luto por três dias, porém com a manutenção das atividades acadêmicas e administrativas.
A professora Agnes Schmeling era graduada em Música, tinha mestrado em Educação Musical. Integrava ainda o Grupo de Pesquisa “Cotidiano e Educação Musical”, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
Agnes era coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura do campus Osório do IFRS. Ela coordenou ou integrou diversos projetos ligados à música na unidade e promoveu ações para ensinar e incentivar a música em diferentes escolas do município.
Em nota, o Instituto escreveu que “neste momento de dor, a comunidade do IFRS expressa seu sentimento e apoio aos familiares e amigos, bem como o agradecimento ao dedicado trabalho desempenhado pelos profissionais da Defesa Civil e de outros órgãos envolvidos nas buscas após o deslizamento”.
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Gaúcha ZH