Uma situação chocante foi registrada no início da noite deste sábado, dia 19, no município de Correia Pinto, na Serra catarinense. O corpo da pequena Kiara Crislayne de Moura dos Santos era velado em uma capela mortuária quando pessoas que estavam no local perceberam sinais vitais na criança.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência às 18h54, no bairro Lauro Müller. Quando os socorristas chegaram, o corpo já havia sido retirado do caixão e um farmacêutico aferia os sinais com um oxímetro infantil, que constatou saturação e batimentos. Um estetoscópio também verificou a presença de “batimento fraco”, relatou a equipe.
Conforme os bombeiros, a bebê não apresentava rigidez nos membros inferiores e também foram verificadas as pupilas, que estavam contraídas e não reagentes. Ainda segundo a guarnição, havia edemas na região do pescoço e parte posterior das orelhas.
Diante do quadro, a equipe encaminhou a criança para o hospital, onde novamente houve a verificação da oximetria e batimentos, com resultados de 84 Spo2 / 71bpm, segundo os bombeiros. Um eletrocardiograma foi realizado em seguida, mas de acordo com o médico plantonista, o exame não detectou sinais elétricos. O óbito foi atestado e a Polícia Científica foi acionada.
Em nota, a Prefeitura de Correia Pinto se solidarizou com a família e disse que a bebê deu entrada no hospital por volta das 3 horas da madrugada de sábado. “O atendimento foi realizado pela equipe plantonista, que constatou o óbito da criança”, diz um trecho do texto (leia abaixo). O município também informou que a Polícia Científica foi acionada e emitirá um laudo conclusivo no prazo de 30 dias.
Investigação
A pequena Kiara completaria 10 meses de vida nesta segunda-feira, dia 21 de outubro. Ela nasceu no dia 21 de janeiro deste ano. Conforme informações extraoficiais, a bebê teria sofrido um suposto afogamento/engasgamento durante a madrugada de sábado.
A reportagem apurou que o corpo não será sepultado no momento porque foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), sob a responsabilidade da Polícia Científica, para passar por um exame de necropsia. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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