Uma pesquisa liderada pelo médico Marcel D. Waldinger e divulgada na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos analisou o tempo das relações sexuais de 500 casais heterossexuais da Espanha, Reino Unido, Turquia, Estados Unidos e Holanda.
Os especialistas cronometraram o tempo de latência intravaginal ejaculatória (IELT), entendido como o tempo que transcorre desde a penetração vaginal e a ejaculação.
Em média, o sexo durou 5,4 minutos. Quanto mais idade o casal tinha, menor o tempo da relação sexual — 6,5 minutos na faixa etária entre 18 a 30 anos e 4,3 minutos no grupo com mais de 51 anos, apontou a publicação.
O tempo também variou a depender do país, sendo a Turquia com IELT mais baixo, de 3,7 minutos.
Além disso, o sexo com homens circuncidados durou em média 6,7 minutos, mais do que entre não circuncidados, que registraram 6 minutos.
Qual o tempo ideal?
Uma equipe de pesquisadores norte-americanos composta por Penn State Erie, Eric Corty e Jenay Guardiani perguntaram a 50 pessoas da área da saúde o que seria o sexo “adequado”, “desejável”, “muito curto” ou “muito longo”.
Eles descobriram que o tempo considerado “adequado” para um sexo IELT é de três a sete minutos; “desejável” de sete a 13 minutos; “muito curto” de um a dois minutos e “muito longo” de 10 a 30 minutos.
A pesquisa vai na contramão das crenças populares que estipulam mais de 30 minutos de sexo como o ideal. “Infelizmente, a cultura popular atual reforçou estereótipos sobre a atividade sexual”, apontam os pesquisadores.
“As relações sexuais satisfatórias para os casais duram de três a 13 minutos”, concluiu a equipe em publicação no periódico científico Science Daily.
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Correio Braziliense