Foto: ANSELMO CUNHA/AFP/METSUL METEOROLOGIA
Uma frente fria já começou a mudar o tempo no Rio Grande do Sul neste sábado e vai levar chuva a grande parte do estado até o fim do dia à medida que avança para Norte com instabilidade e queda de temperatura depois de uma semana muito quente.
A chuva atinge desde o começo de hoje cidade do Sul gaúcho. Na rede oficial do Instituto Nacional de Meteorologia, os acumulados até o final da madrugada deste sábado eram de 26 mm no Chuí, 18 mm em Pelotas e Rio Grande, 13 mm em Jaguarão e 7 mm em Pelotas e Canguçu.
No decorrer do dia de hoje, o sol aparece com nuvens em algumas áreas, entretanto a nebulosidade já aumentou muito na maior parte do estado. A chuva que atinge desde cedo o Sul e até o fim do dia alcança várias regiões, com baixos volumes no geral.
Amanhã, por sua vez, a chuva será ampla e forte em vários pontos do Centro para o Norte gaúcho com registros de 50 mm a 100 mm e isoladamente superiores. Uma das áreas que pode ter chuva forte é a faixa entre o Centro do estado e a Grande Porto Alegre.
Na segunda-feira, a instabilidade mais forte afeta áreas mais ao Norte do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina. Os volumes podem ser muito elevados em setores do Noroeste gaúcho.
Há enorme e justificada preocupação entre as pessoas de que a chuva deste fim de semana possa repetir o desastre no final de abril e no começo de maio, mas isso não vai ocorrer.
Os volumes, embora altos em diferentes cidades, não serão suficientes para repetir o começo de maio. Então não há com o que se preocupar? Há, sim.
A chuva será volumosa em parte do Rio Grande do Sul e, mesmo sob condições normais, seria capaz de causar problemas, como alagamentos e transbordamento de cursos menores, como arroios.
Só que não são dias normais com a rede de esgotos comprometida pelas enchentes e ainda uma grande quantidade de entulho e lixo nas ruas, ainda não recolhidos pelas prefeituras, a despeito dos apelos sucessivos dos moradores.
Entre hoje e o meio da semana pode chover mais de 100 mm em muitos pontos do estado, mas com marcas acima de 200 mm em alguns locais da Metade Norte e até de 250 mm ou 300 mm no Noroeste.
Estes volumes de chuva, apesar de não tão extremos como os do fim de abril e começo de maio, são suficientes para causar riscos e problemas à população como alagamentos, inundações, queda de barreiras, deslizamentos de terra e prejuízos adicionais para o campo gaúcho.
Antes os acumulados projetados, inevitavelmente os rios vão subir durante os próximos dias. Rios como Jacuí, Taquari e Uruguai, dentre outros, terão seu nível aumentado, mas sequer se aproximando das cotas máximas de maio.
O mesmo deve ocorrer com o Guaíba que nas últimas horas variava entre 1,70 e 1,80 metro e tende a se elevar com chuva e vento do quadrante Sul. Não se projeta para o Guaíba a repetição de cotas extremas observadas no começo de maio.
O Rio Uruguai no Noroeste será a exceção, já que os volumes na região serão mais altos desta vez do que no fim de abril e no começo de maio. O Uruguai encheu em maio pelas águas que recebe do Ibicuí (que vem do Centro do estado), no trecho entre Itaqui e Uruguaiana, mas desta vez toda a Fronteira Oeste estará sob risco pela chuva forte a excessiva no Noroeste e no Norte do estado.
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