A formação iminente do ciclone subtropical Akará em alto mar nos próximos dias está gerando alertas da Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul. A previsão indica ventos e ondas de 3 a 5 metros ao longo da faixa litorânea, com a possibilidade de ventos no mar ultrapassando 80 km/h.
A Sala de Situação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente está monitorando de perto o desenvolvimento do ciclone, enquanto as equipes da Defesa Civil permanecem em prontidão para acionamento, orientando os municípios sobre possíveis riscos.
A Climatempo Meteorologia relata que o fim de semana será marcado por pancadas de chuva em diversas regiões. No sábado, as chuvas ganharão força na Região Norte, estendendo-se para o Litoral, Região Metropolitana de Porto Alegre, e partes das regiões Central, Sul e Campanha no final da tarde. No domingo, as pancadas de chuva estão previstas em praticamente todas as regiões, exceto nos municípios próximos à Uruguaiana.
O ciclone Akará está em processo de formação no litoral brasileiro, sendo classificado como uma depressão subtropical neste momento. A Marinha do Brasil informou que o sistema apresenta uma pressão mínima central de 1008 hPa, ao Sul do Rio de Janeiro, com ventos máximos estimados em torno de 60 km/h. A expectativa é que evolua para uma tempestade subtropical ao longo do fim de semana.
Caso se confirme a evolução para tempestade, Akará será o primeiro ciclone a ser nomeado na costa brasileira em quase dois anos. A última tempestade nomeada foi Yakecan, em maio de 2022, que causou danos e duas vítimas fatais no Uruguai e no Sul do Brasil.
A MetSul Meteorologia alerta para a possibilidade de o ciclone Akará passar de um sistema subtropical para tropical nos próximos dias, mantendo o nome mesmo com essa transição. No entanto, dados atualizados indicam uma trajetória mais afastada da costa, reduzindo os riscos para áreas em terra firme no Sul do Brasil, mas ainda representando perigos para a navegação na costa.
Os modelos globais de previsão do tempo apresentam trajetórias semelhantes, indicando um deslocamento do ciclone a uma maior distância do litoral do Sul do Brasil. No entanto, é ressaltado que as projeções podem mudar, e a população deve ficar atenta às atualizações dos órgãos meteorológicos.
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