No Rio Grande do Sul as chuvas serão pouco volumosas na segunda metade de dezembro, talvez com chuvarada no final do ano.
Já janeiro terá grande diferença entre as regiões. No Litoral Sul, a chuva será escassa, acontecendo apenas na semana de 22 a 28 (conforme modelos analisados pela meteorologista Fabiene), com média de 90 mm (contra até 140 mm usuais). No Litoral Norte, o oposto: deve chover até 160 mm, quando o usual é de 100 mm a 140 mm. Será uma exceção no Estado, já que a previsão para as outras regiões é de menos chuva.
Fevereiro terá menos chuvas em todas as regiões. No Litoral Norte, deve ficar em 130 mm, quando a média seria de 140 a 180 mm. No Litoral Sul, quase estiagem: deve chover 40 mm, sendo que a média costumeira é de até 140 mm, ressalta Fabiene.
Preocupação com a estiagem
A estiagem, aliás, é a grande preocupação em outras partes do Rio Grande do Sul. Sobretudo para agricultores e pecuaristas, pelo impacto que poderá causar para as safras de soja, milho, algodão e café. O que está em jogo é o potencial produtivo das lavouras e o rendimento final. A redução das chuvas influencia na diminuição da umidade do solo e no aumento do estresse das plantas. Alguns municípios apresentaram ausência de chuvas em mais de 10 dias.
De acordo com o meteorologista Vinicius Lucyrio, o La Niña deve durar pelo menos até fevereiro de 2023. Em março, o sinal já deve ser de neutralidade.
– É muito alta a chance de entrarmos no outono já com neutralidade. Ainda teremos efeitos do La Niña na primeira metade do verão no Sul e um pouco no Sudeste, mas não vamos sentir tanto ao longo de fevereiro – prevê Lucyrio.
O meteorologista acrescenta que podemos observar irregularidade das chuvas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto o extremo norte do Brasil continuará úmido.
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Gaúcha ZH