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Foto: Reprodução

As intensas precipitações que atingem o Rio Grande do Sul podem agravar ainda mais a situação nos próximos dias nas áreas dos vales do Caí e do Taquari, no interior do estado. Até o momento, pelo menos 143 indivíduos perderam a vida, enquanto outros 125 estão desaparecidos.

Mais de 2,1 milhões de habitantes gaúchos já foram impactados pelas chuvas, em um evento que já é classificado como o maior desastre climático na história do estado. Dentre os afetados, 532 mil estão desabrigados e 81 mil foram acolhidos em abrigos temporários.

Esses números, embora significativos, ainda não representam a totalidade do quadro. Neste domingo (12), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta indicando que os rios Caí e Taquari, já em estado de inundação, apresentarão um aumento considerável de seus níveis até a próxima segunda (13).

Em meio a essa situação, o órgão adverte que ocorrerão “inundações severas”, causando mais transtornos à população, especialmente em áreas que já foram recentemente afetadas. Recomenda-se que as pessoas não retornem às áreas inundadas e busquem locais seguros.

Centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, completamente alagado. Foto: Sérgio Lima/Poder360

Entre as cidades em alerta no Vale do Taquari estão Encantado, Lajeado e Roca Sales, onde uma família perdeu a vida em um deslizamento na última semana. No Vale do Caí, os municípios potencialmente afetados por novas inundações incluem Montenegro, São Sebastião do Caí, Feliz, Bom Principio e Nova Petrópolis.

Anteriormente, a Defesa Civil afirmou que o alerta de evacuação para o bairro Niterói, em Canoas, permanece em vigor. Isso se deve ao risco contínuo devido às novas chuvas que atingem o estado. Pelo menos 13 pessoas perderam a vida na cidade.

Com o registro das novas precipitações no estado neste final de semana, há previsão de que o lago Guaíba, em Porto Alegre, atinja um nível máximo em torno de 5,5 metros entre segunda (13) e terça (14).

Essa projeção, divulgada neste domingo pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS), se concretizada, estabelecerá um novo recorde durante esta enchente. Até o momento, o maior pico registrado foi de 5,3 metros há uma semana, conforme informado pelo IPH.

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DCM