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Foto: Agência Brasil

A tendência atual de esfriamento das águas do Oceano Pacífico deve evoluir para o fenômeno La Niña nos próximos meses, especialmente a partir da segunda metade do inverno e decorrer da primavera no Rio Grande do Sul, segundo o boletim trimestral do Copaaergs (Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado), coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação.

A previsão trimestral indica chuvas ainda acima da média em julho e agosto no Norte e parte do Centro-Leste do Estado, especialmente na faixa Nordeste, área mais provável à ocorrência de precipitações volumosas. Demais áreas do Sul e Oeste devem ter chuvas irregulares, próximas da média, com probabilidade de ficar ligeiramente abaixo da média entre o Sul e Oeste, especialmente em agosto.

Em setembro, as chuvas permanecerão próximas da média na maioria das regiões do Rio Grande do Sul, podendo ficar ligeiramente abaixo no Sul do Estado. Pontualmente, devido à passagem de sistemas frontais, ainda há risco de chuva forte localizada.

Neste trimestre, as entradas de massas de ar de origem polar devem ser frequentes, intercaladas com períodos de aquecimento. Portanto, ondas de calor se alternando com ondas de frio são prováveis. Em média, as anomalias de temperatura devem ficar ligeiramente abaixo do normal no Sul e Oeste, enquanto as anomalias ligeiramente acima da média devem se concentrar mais no extremo Norte-Nordeste do Estado.

Há chance maior de geada no RS em todo este trimestre, tanto em julho e agosto, quanto em setembro, com a possibilidade de ocorrência de geada tardia.

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O Sul