Em atualização no dia 10 de fevereiro, a Agência de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa) indicou que o fenômeno La Niña começou a enfraquecer. A probabilidade é de 77% de manutenção do fenômeno entre março e maio e de 57% de chance de neutralidade no inverno, entre junho e agosto.
As estações de transição (outono e primavera) são períodos em que a previsibilidade do fenômeno é menor. Mas ainda assim, olhando a temperatura do oceano Pacífico em profundidade, existe chance de antecipação do fim do La Niña ainda para o trimestre março-abril-maio. A área com água fria que sustenta o fenômeno está cada vez mais reduzida e dando lugar a uma grande região com águas mais quentes que o normal. Não é suficiente para gerar um El Niño, mas será capaz de acabar com o resfriamento na superfície do oceano nos próximos meses.
Apesar disso, em termos práticos, não há expectativa de grandes mudanças para a atmosfera brasileira. A previsão trimestral da simulação canadense indica chuva acima da média em março e maio de 2022 para boa parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste com maiores anomalias sobre o Amapá, Pará e Amazonas. Por outro lado, a chuva vai continuar abaixo da média na região Sul e em parte de Mato Grosso do Sul com maiores desvios negativos na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul.
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