Foto: Ilustração
Nos últimos dias, uma enxurrada de notícias e posts nas redes sociais propagou a iminente chegada de uma poderosa massa de ar polar ao Brasil no final de abril.
Contudo, a MetSul Meteorologia, com sua expertise, desmistifica essa informação de forma categórica: onda de frio avassaladora? A resposta é um sonoro não.
A MetSul enfatiza que não há qualquer previsão de onda de frio para os próximos dias.
Para configurar uma onda de frio autêntica, são necessários múltiplos dias consecutivos com temperaturas baixas, persistindo não apenas durante a noite, mas também ao longo do dia.
E os modelos meteorológicos atuais, de forma unânime, descartam esse cenário para o Rio Grande do Sul e para o Brasil como um todo.
Ao analisar os mapas de projeção de anomalia de temperatura, que indicam o desvio da média nas mínimas e máximas para o final de abril, segundo o modelo meteorológico norte-americano GFS, o panorama se torna ainda mais claro.
Com exceção de algumas áreas costeiras do Sudeste, a tendência predominante para o final deste mês é de temperaturas próximas ou acima da média em grande parte do Centro do país.
Voltando o olhar para a Região Sul, embora haja uma indicação de mínimas ligeiramente próximas ou abaixo da média, as máximas devem se manter próximas ou superiores à média.
Esse fenômeno é explicado pela atuação do ar mais seco e pela estabilidade do tempo, que favorecem um maior resfriamento noturno e, consequentemente, uma maior elevação das temperaturas durante o dia, resultando em uma significativa amplitude térmica.
O que a previsão realmente aponta é para uma modesta incursão de ar mais frio na próxima semana, que trará noites mais amenas para o Sul do Brasil, acompanhadas de tardes com temperaturas agradáveis.
Devido ao ar seco, mesmo sem a intensidade de uma massa de ar frio robusta, as áreas de maior altitude da Região Sul poderão registrar mínimas baixas e até mesmo geada entre a terça e a quinta-feira da próxima semana.
No entanto, esse cenário climático se enquadra dentro do padrão esperado para o final do mês de abril, sem configurar uma onda de frio.
Em suma, os modelos de médio e longo prazos não sinalizam, neste momento, a aproximação de uma grande massa de ar polar com a intensidade necessária para desencadear uma verdadeira onda de frio, caracterizada por temperaturas extremamente baixas à noite e frio persistente durante o dia no Sul do Brasil.
Se essa tendência de onda de frio não se concretiza para a Região Sul, é ainda menos provável que ocorra em áreas de menor latitude, como o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil.
Portanto, tranquilize-se: a tão falada onda de frio avassaladora no RS não passa de um alarme infundado.
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