Foto: MetSul
Rio atmosférico se mantém entre a região da Amazônia e o Rio Grande do Sul, trazendo umidade que favorece chuva no estado em condição que se iniciou na semana passada e que vai se manter ainda no território gaúcho no final desta semana.
Nas últimas horas, o tempo seguiu instável no estado com mais registro de chuva. Na madrugada desta quinta, áreas de instabilidade mais fortes atuaram com chuva localmente forte, raios e trovoadas no Norte e no Noroeste do Rio Grande do Sul.
De acordo com dados de estações oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia, só entre a meia-noite e seis da manhã de hoje choveu 50 mm em Santa Rosa, 30 mm em Palmeira das Missões, 28 mm em Passo Fundo, 25 mm em Santo Augusto e 24 mm em Ibirubá.
E vem mais chuva. Nesta quinta-feira, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia, chove e garoa principalmente na Metade Norte gaúcha, até com pancadas fortes isoladas. No Oeste e no Sul, o tempo fica mais aberto e o sol aparece com nuvens.
Amanhã, a chuva volta a se generalizar no Rio Grande do Sul e com volumes localmente elevados, especialmente do Centro para o Norte do estado, embora não se preveja chuva tão volumosa como entre o fim do dia de ontem e o começo desta quarta.
No sábado, sol e calor fora de época com marcas perto e ao redor de 30ºC em algumas cidades. Já no domingo, a chuva retorna com uma frente fria que avança para o estado e pode chover forte em diferentes cidades com risco de temporais isolados.
Este quadro de instabilidade por dias seguidos está acompanhado de rio atmosférico, a Leste dos Andes, pelo interior do continente, que traz muita umidade para o Rio Grande do Sul com correntes de vento de Norte.
Esse “rio voador” transporta grande quantidade de umidade da região amazônica e também do Atlântico Tropical, que está superaquecido, pelo interior do continente, até as latitudes do Sul do Brasil, recurvando para Leste justamente sobre o Rio Grande do Sul.
Assim como se via no começo de maio, há uma grande massa de ar seco e quente persistente com um bloqueio atmosférico no Centro do Brasil, o que faz com que a umidade amazônica seja canalizada por áreas do interior da América do Sul em direção ao Sul até o Rio Grande do Sul.
Como o ar quente tropical avança junto para Sul, forma-se uma combinação de umidade abundante com atmosfera aquecida, o que traz áreas de instabilidade com chuva forte e risco de temporais isolados.
Os rios atmosféricos são regiões longas e concentradas na atmosfera que transportam ar úmido dos trópicos para latitudes mais altas. O ar úmido, combinado com ventos de alta velocidade, produz chuva e neve, conforme a região no mundo.
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Metsul – https://metsul.com/rio-atmosferico-vai-manter-a-chuva-no-rio-grande-do-sul/ .
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