Foto: Rede Social
Um ônibus caiu de um viaduto no KM 350 da BR-381, em João Monlevade, Minas Gerais, no início da tarde desta sexta-feira. O acidente ocorreu por volta das 13h30, e o veículo caiu de uma altura de 35 metros. De acordo com a Polícia Civil, 17 passageiros morreram. Quatro vítimas chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram. Pelo menos 27 pessoas ficaram feridas. Eles foram encaminhados para o Hospital Margarida, no município de João Monlevade.Segundo o Corpo de Bombeiros, três feridos em estado grave, um adulto e duas crianças da mesma família, foram transferidos de helicóptero para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita é de que o veículo tenha perdido o freio. Três passageiros disseram que ouviram o motorista do veículo gritar que o ônibus havia perdido o freio. Segundo esses passageiros, o ônibus voltou, o motorista conseguiu abrir a porta, e quatro pessoas pularam. Em seguida, o veículo bateu na mureta de proteção do viaduto, caiu e tombou na linha férrea.
O motorista foi um dos que conseguiram sair do ônibus antes da queda. Segundo relatos de testemunhas aos policiais, ele teria fugido. Até as 18h15, o motorista ainda não havia sido encontrado. O ônibus passou por perícia, e a Polícia Civil investiga as acausas do acidente. Outro passageiro que conseguiu pular do ônibus foi Cícero Lima.
— Percebi que tinha algo de errado, que vinha em alta velocidade, aí fiquei em movimento e em alerta. Acho que ele já vinha sem freio, desgovernado. Foi quando ele bateu, pegou o retrovisor de um caminhão quase subindo a ponte e voltou de ré. Aí pularam uns na minha frente e eu também consegui, graças a Deus — relatou.
Segundo Cícero, o motorista abriu a porta e gritou para que os passageiros saltassem após alertar que o freio havia falhado. Ele também pulou e fugiu logo em seguida.
— O Motorista gritou: ‘pula que o ônibus faltou freio’. Pularam umas duas pessoas, ele ainda ficou no volante e depois ele pulou. Aí pularam mais umas pessoas depois. Comigo, acho que foram umas oito — conta o sobrevivente.
A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) informou que o veículo, com placa de alagoas, não tinha autorização para fazer transporte de passageiros. Em nota à imprensa, a agência afirmou que “a empresa está cadastrada na ANTT e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular concedido pela justiça, por liminar. No entanto, o veículo em questão não estava habilitado para prestar o serviço de transporte de passageiros”, e enfatizou que por causa da liminar a empresa não é clandestina.
Segundo o G1, o ônibus da empresa Localima Turismo envolvido no acidente foi autuado três vezes por transporte irregular de passageiros em 2019. As três ocorrências foram nas proximidades de Montes Claros (MG), e as viagens tinham como destino a cidade de São Paulo. Motoristas e passageiros foram liberados para seguir viagem por “indispobilidade de meios para realização do transbordo dos passageiros”. As passagens custaram entre R$200 e R$250 reais.
Em 2020, até o dia 4 de dezembro, a ANTT registrou 2.490 autos de infração contra o transporte clandestino no país, gerando multas de R$ 13,2 milhões para as empresas irregulares. Ao todo, 1.188 veículos foram apreendidos.
Há cerca de duas semanas, um acidente com um ônibus e um caminhão em Taguaí, São Paulo, causou 41 mortes. O ônibus, da empresa Star Turismo, levava 52 funcionários de uma indústria têxtil, a Stattus Jeans, de Taguaí e algumas pessoas ficaram presas às ferragens do veículo.
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