Muitos se acham poderosos, absolutos e que nada os intimida, passando até por cima dos outros. Mas a vida não é bem assim, pois de uma hora para outra tudo pode mudar, e o leão de momentos passa ser uma minúscula formiguinha, principalmente quando uma doença grave aparece. Nestas horas, pensamentos se conturbam e o raciocínio fica difícil. É nesse momento que passa um filme em nossa mente e lembramos principalmente daquilo que pretendíamos realizar e que num piscar de olhos nos escapa.
Passamos então a nos culpar pelo estado de saúde presente, achando justificativas de nosso proceder equivocado no que diz respeito ao corpo e o que nos levou a enveredarmos para o lado triste da doença.
Um médico nosso amigo, certa ocasião questionado do motivo de determinado órgão do corpo apresentar deficiência de uma hora para outra, nos disse: “nós não sabemos até quando um órgão vai funcionar bem”. Fica então evidente que repentinamente tudo pode acontecer.
Na realidade, a maioria das pessoas não está preparada para certos enfrentamentos. Estudamos em várias áreas nos preocupando com o futuro, mas esquecemos de nos esclarecer a respeito da vida em si, dos porquês de certas dificuldades e o motivo pelo qual uns sofrem bastante e outros sofrem bem menos.
A morte física é a coisa mais certa que temos de enfrentar e ninguém escapa a esta condição, mas podemos sim nos preparar para o passamento vivendo com maior equilíbrio. Mas no momento do diagnostico travamos, e no final já depois de tanto chorar e nos sentirmos injustiçados, pensamos em Deus, lembrando da religião que não praticamos há algum tempo, do Evangelho que não o seguimos minimamente, e chegamos a Jesus em pensamento e passamos então a receber o socorro necessário, pois o Mestre não deixa ninguém sem consolo, pois as graves doenças objetivam nos sacudir, tentando mudar nosso rumo em atitudes e pensamentos, promovendo saneamento no corpo, o que vai repercutir no espírito que somos.
Precisamos demonstrar a fé a Deus com atitudes e reforma de comportamento, nos tornando melhores.
Por Nilton Moreira